Publicado 11/05/2022 18:29
Rio - Três dias após um adolescente esfaquear três colegas, nesta segunda-feira, as aulas fora Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, na Ilha do Governador. A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que presta atendimento a toda comunidade escolar da unidade da Zona Norte do Rio.
Em nota, a SME também explicou que "desenvolve ações de prevenção e orientação em casos de violência a partir da sua Coordenadoria de Apoio à Gestão Escolar (CAGE), por meio da Gerência de Proteção Escolar(GPE), que possui dois núcleos: Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (NIAP) e Núcleo dos Programas de Saúde Escolar (NPSE). Essas áreas trabalham, por exemplo, na prevenção e cuidados em situações que envolvam violências contra crianças e adolescentes ou entre estudantes".
Na sexta-feira, 6, uma menina teve um ferimento no rosto, pescoço e abdômen, enquanto uma outra foi atingida no braço. A terceira vítima, um menino, foi esfaqueado nas costas. Todas as vítimas e o agressor foram encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire, também na Ilha do Governador. O aluno que esfaqueou os colegas ficou ferido nas mãos por conta das agressões.
Ao DIA, o delegado Marcus Henrique Alves, titular da 37ª DP (Ilha do Governador), afirmou que a mãe do adolescente confirmou que ele já apresentava comportamento diferente. "Ela disse que ele estava arredio, revoltado, violento. E que estava sendo por psicólogos e psiquiatras", contou. A possibilidade de bullying escolar, quando gestos, violência psicológica ou física, e linguagens agridem um aluno e desencadeiam humilhações sistemáticas, não foi descartada como motivação para o ataque.
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