Publicado 22/05/2022 16:11
Rio - A Justiça do Rio manteve, na tarde deste domingo (22), durante audiência de custódia no presídio de Benfica, na Zona Norte, a prisão de Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos. Ela é a principal suspeita de ter envenenado e matado a enteada Fernanda Carvalho, de 22 anos, em março deste ano.
Além do possível crime contra a jovem, a mulher também é investigada por tentativa de homicídio contra seu outro enteado, Bruno Carvalho, de 16 anos. Agentes da 33ª DP (Realengo) também vão apurar o possível envolvimento de Cíntia em outras duas mortes, do ex-marido e de uma vizinha, que também faleceram repentinamente.
O delegado Flávio Rodrigues, titular da delegacia que investiga o caso, ainda quer ouvir os funcionários do hospital que atendeu os enteados da mulher. O celular dela vai também irá passar por uma perícia.
A Polícia Civil informou também, neste domingo, que pretende pedir à Justiça a exumação do corpo de Fernanda para saber se ela realmente foi envenenada pela madrasta. Cíntia foi presa na última sexta-feira (20).
Membros da família e amigos chegaram a acreditar que a morte de Fernanda teria acontecido por causas naturais. "Ela faleceu em março e ninguém desconfiava de que seria envenenamento. No domingo, o irmão dela teve os mesmos sintomas que ela depois de almoçar na casa do pai. Foi parar no hospital, ficou internado e descobriram que ele tinha sido envenenado. Parece que ele viu um negócio azul no feijão", disse uma amiga da família que preferiu não se identificar.
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