Publicado 11/06/2022 17:45
Rio - Familiares e amigos de Kathlen Romeu organizaram um mutirão de grafite, na manhã deste sábado, para realizar a ampliação e a finalização do memorial que leva o nome da jovem, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio. No local, foi completado o muro de grafite iniciado há 11 meses. Kathlen, 24 anos, grávida de cinco meses, foi morta em junho do ano passado por um tiro de um policial militar durante uma operação na mesma comunidade.
No mês que completa um ano de sua morte, a família da jovem promoveu algumas atividades na comunidade. A programação teve início às 11h, com atividades para crianças com maquiagem artística, penteados, malabarismo, teatro e grafite. Ao longo do dia, o ato segue com atividades voltadas para a cultura e religião. Dj's também foram convidados para tocar no evento.
Homenagem na Câmara do Rio
Jackeline Oliveira, mãe da jovem, recebeu uma Moção de Congratulações e Aplausos da Câmara dos Vereadores do Rio durante audiência pública na Casa, na tarde desta sexta-feira (10). Na ocasião, Jackeline reclamou do andamento do caso, que está nas mãos do Ministério Público (MP) e da Polícia Civil do Rio.
"Não podemos normalizar o silêncio do MP e da Polícia Civil. Já se passou quase um ano morte da minha filha e os dois policiais envolvidos no assassinato, e o restante que também participou da fraude processual, estão livres. Até hoje, o Ministério Público não ofereceu denúncia e ainda não processou os envolvidos por homicídio e a Polícia Civil só repete que o inquérito está em fase de conclusão. Isso é um deboche não só para a mãe da Kathlen, mas para toda sociedade que espera por Justiça", desabafou Jackeline.
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