Publicado 12/06/2022 16:12
Rio - O juiz Pedro Ivo Martins Caruso D'ippolito converteu, na tarde deste domingo (12), em audiência de custódia, a prisão em flagrante de Jhonatan Correia Damasceno em prisão preventiva. O preso confessou ter participado do crime que terminou com a morte da idosa Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, e a diarista Alice Fernandes da Silva, de 51, em apartamento no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. O comparsa de Jonathan, William Oliveira Fonseca, se entregou à polícia nesta manhã e prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A especializada ainda não informou o que o preso teria contado em depoimento.
Na decisão, o magistrado destacou o perigo de colocar Jonathan em liberdade: "A situação dos autos transparece a elevada periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais. Portanto, inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública". Jonathan e William vão responder por latrocínio (roubo seguido de morte), incêndio e extorsão.
A calça jeans, a jaqueta e o boné encontrados na casa de Jonathan foram levados para perícia. A polícia quer entender se os dois, juntos, mataram Martha e Alice. Em depoimento, um dia depois do crime, o pintor disse que foi "se desesperando com a quantidade de dívidas que vinha acumulando", e chamou seu amigo, William Fonseca, para roubar o apartamento de Martha e, na versão dele, haviam combinado do crime se limitar ao roubo. No entanto, quando Jonathan saiu do apartamento para realizar saques em nome da idosa, William matou as vítimas.
Segundo ele, William só repetia: "Tá tranquilo, tá tranquilo", com as mãos cheias de sangue. Nesse momento, Jonathan disse que perguntou o que havia acontecido, e que William respondera que "já tinha resolvido tudo", segurando uma garrafa de álcool.
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