William Oliveira Fonseca se entregou à polícia na noite de sábado (11) Divulgação

Rio - O segundo suspeito de matar uma diarista e idosa em apartamento no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, foi preso pela Polícia Civil, após se entregar na 21ª DP (Bonsucesso), na noite deste sábado (11). William Oliveira Fonseca, 33 anos, estava foragido e foi levado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso. Ele será interrogado pela especializada.
 
O comparsa de William no crime, Jhonatan Correia Damasceno, foi preso em Acari, na Zona Norte do Rio, na sexta-feira (10), e confessou envolvimento nas mortes. Ele também confirmou a participação de William no crime. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), a audiência de custódia dos dois está prevista para este domingo (12), a partir de 13h.
O Portal dos Procurados divulgou neste sábado (11) um cartaz para ajudar pedindo informações sobre a localização de William. Contra ele, constam dois mandados de prisão expedidos pela Justiça. Um por latrocínio (roubo seguido de morte), incêndio e extorsão, no caso da morte das idosas, aceito pelo Plantão Judiciário, e outro por um roubo em 2013.
Comparsa de William acusa ele pelas mortes
Em depoimento realizado na sede da DHC, na noite de sexta-feira (10), o pintor Jonathan contou detalhes da motivação do crime e de como abordou as vítimas ao lado do comparsa. As duas foram degoladas e tiveram seus corpos carbonizados após o assalto, no Flamengo, Zona Sul do Rio, na véspera.
No documento, ao qual O DIA teve acesso, Jonathan disse que foi "se desesperando com a quantidade de dívidas que vinha acumulando", e chamou seu amigo, William Fonseca, para roubar o apartamento de Martha e, na versão dele, haviam combinado do crime se limitar ao roubo. No entanto, quando Jonathan saiu do apartamento para realizar saques em nome da idosa, William matou as vítimas.
Segundo ele, William só repetia: "Tá tranquilo, tá tranquilo", com as mãos cheias de sangue. Nesse momento, Jonathan disse que perguntou o que havia acontecido, e que William respondera que "já tinha resolvido tudo", segurando uma garrafa de álcool.