Jonatan Correia Damasceno confessou ter participado da morte de uma idosa e uma diarista na Zona Sul do RioDivulgação/Polícia Civil

Rio - Os criminosos que mataram uma idosa e uma diarista em um apartamento no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, ficaram por cerca de três horas no imóvel e, após o crime brutal, um deles foi ao banco e realizou três saques no valor de R$ 5 mil em nome de Martha Maria Lopes, de 77 anos, uma das vítimas. Jonatan Correia da Silva, responsável pelo saque, foi preso na tarde desta sexta-feira em Acari, na Zona Norte do Rio, em uma operação da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), e confessou ter cometido o crime. Ele é um dos pintores que prestou serviço para a dona do apartamento recentemente. 
William Oliveira Fonseca, também suspeito de cometer o crime, está foragido. Segundo o delegado Alexandre Herdy, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investiga o caso, a prisão de William já foi solicitada. Em entrevista ao RJTV1, Herdy disse que Jonatan acusou o parceiro de ser seu comparsa no crime.
Martha e a diarista Alice Fernandes da Silva, de 51, foram encontradas na tarde desta quinta-feira (9) carbonizadas e com os pescoços cortados.
Imagens mostram criminosos no prédio da vítima
Imagens de uma câmera de segurança de um elevador do prédio de Martha mostram os criminosos chegando no local às 13h34 da quinta-feira (9), dia do crime. A gravação será peça fundamental para ajudar a DHC nas investigações do crime. Essas imagens foram obtidas pela família das vítimas.
"Eu vi imagens das câmeras de segurança. Aparecem dois homens. Eles tinham pele escura e estavam de boné. A filha da dona Martha, dona Leonora, disse que esses homens estavam coagindo, contando historinha triste e pedindo mais dinheiro. Já tinham voltado lá umas duas vezes e a dona Martha não deu. O trabalho já tinha sido finalizado e todo pago, mas eles estavam voltando e pedindo mais dinheiro. Dessa vez, minha mãe estava lá, também, e aconteceu tudo isso aí. É muita maldade fazer isso com duas mulheres indefesas. Duas mulheres. Minha mãe tinha três filhos, seis netinhos. É muita crueldade, gente", disse Diogo Fernandes, filho da diarista aos prantos 
Além disso, oito testemunhas já prestaram depoimento na especializada, entre eles estão dois porteiros do prédio. 
O corpo da diarista Alice Fernandes da Silva será velado a partir das 8h deste sábado (11) e enterrado, em seguida, no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.