Publicado 14/06/2022 16:51
Rio - A prisão em flagrante de William Oliveira Fonseca foi convertida em preventiva, durante audiência de custódia nesta terça-feira (14), pela juíza Monique Correa Brandao dos Santos. William se entregou à polícia no último sábado (11), prestou depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e está preso desde então.
William é suspeito de ter participado do brutal assassinato da idosa Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, e da diarista Alice Fernandes da Silva, de 51, em um apartamento no bairro do Flamengo, na Zona Sul. Até o momento, a DHC não informou o que ele teria dito em depoimento. Segundo a confissão de Jhonatan Correia Damasceno, comparsa do suspeito, William teria sido o responsável pela morte das mulheres.
Na decisão, a juíza destacou que não há motivos para a não manutenção da prisão, já que não foi registrado nenhum tipo de violência física contra ele, conforme citado por sua defesa. "Inicialmente, cumpre consignar que nenhuma forma de agressão física no ato prisional foi relatada. Os mandados de prisão estão dentro do prazo de validade, não se tendo notícias de que as decisões que geraram sua expedição foram revogadas pelo juízo natural ou que tenham sido alteradas por decisão recursal. Portanto, não havendo nenhum tipo de irregularidade, comunique-se com urgência a prisão do custodiado".
O suspeito se entregou na noite de sábado na 21ª DP (Bonsucesso). Ele estava foragido e foi levado à DHC, que investiga o caso.
Jhonatan teve a prisão preventiva decretada no domingo (12), pelo magistrado Pedro Ivo Martins Caruso D'ippolito. De acordo com o juiz "a situação dos autos transparece a elevada periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais. Portanto, inegável a necessidade da prisão preventiva como garantia da ordem pública".
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