Publicado 03/07/2022 22:04 | Atualizado 03/07/2022 22:21
Rio - Em audiência de custódia realizada neste domingo (3), o juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese converteu a prisão em flagrante em preventiva da PM Rhaillayne de Oliveira de Mello. A militar é acusada pela morte da irmã, Rayana Mello após saírem de uma festa em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
O magistrado acolheu a manifestação do Ministério Público, pela conversão da prisão em preventiva, rejeitando o parecer da Defensoria Pública, que requereu a concessão de liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.
"No que diz respeito à conversão da prisão em flagrante em preventiva, entende este magistrado que a prisão se mostra necessária e proporcional, data vênia do entendimento defensivo (...) Evidentes, pois, os contornos de gravidade dos fatos. Neste prisma, tudo indica que o restabelecimento da liberdade da custodiada gera ofensa à ordem pública, assim considerado o sentimento de segurança, prometido constitucionalmente, como garantia dos demais direitos dos cidadãos", dizia um trecho da decisão.
No sábado (2), Rhaillayne foi levada para a Unidade Prisional da Polícia Militar (UP-PMERJ), no bairro do Fonseca, em Niterói. Durante depoimento, Rhaillayne chegou a gritar dentro da sala demonstrando arrependimento: "quero minha irmã de volta". Testemunhas também foram ouvidas e a arma da PM foi apreendida pela Corregedoria da corporação. A criminosa é lotada no 7º BPM (São Gonçalo).
Rhayna de Oliveira foi enterrada no início da tarde deste domingo (3), no Cemitério Maruí, no Barreto, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Amigos e familiares estiveram no local para se despedir da jovem, que deixa um filho pequeno.
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