Publicado 21/07/2022 16:38 | Atualizado 21/07/2022 16:41
Rio- Daiana Chaves, a paciente que denunciou o médico cirurgião Bolivar Guerrero por cárcere privado, relatou alívio após ser transferida do Hospital Santa Branca, em Caxias, na Baixada Fluminense, para o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio.
A informação foi repassada pelo advogado da vítima, Ornélio Mota, que informou que agora ela está recebendo tratamento adequado. “Ela já foi atendida muito bem por uma equipe de psicólogos, uma equipe de cirurgiões e até equipe para o tratamento de curativo. Segundo a família, só de mudar de hospital a vítima já apresenta melhoras", disse.
Daiana, de 36 anos, passou por uma abdominoplastia no início de março e precisou voltar em junho para se submeter a mais três intervenções. No retorno, contudo, o procedimento apresentou problemas e ela teve complicações com um dos pontos da barriga necrosado. Ela aguardava transferência há cerca de um mês. O cirurgião foi preso na última segunda-feira (18).
A informação foi repassada pelo advogado da vítima, Ornélio Mota, que informou que agora ela está recebendo tratamento adequado. “Ela já foi atendida muito bem por uma equipe de psicólogos, uma equipe de cirurgiões e até equipe para o tratamento de curativo. Segundo a família, só de mudar de hospital a vítima já apresenta melhoras", disse.
Daiana, de 36 anos, passou por uma abdominoplastia no início de março e precisou voltar em junho para se submeter a mais três intervenções. No retorno, contudo, o procedimento apresentou problemas e ela teve complicações com um dos pontos da barriga necrosado. Ela aguardava transferência há cerca de um mês. O cirurgião foi preso na última segunda-feira (18).
O advogado reforçou ainda que o Hospital Santa Branca não tinha condições necessárias para cuidar dela. A justiça do Rio já havia emitido duas liminares que determinavam a transferência sob multa de R$ 2 mil em caso de descumprimento, em que uma foi emitida na esfera cível, do dia 14 de julho, e a outra saiu na última segunda-feira (18), em esfera criminal, mas o hospital não estava cumprindo as decisões.
Ainda nesta quarta (20), o Tribunal de Justiça do Rio também decretou o bloqueio de R$ 198 mil dos bens do médico Bolivar Guerrero Silva e do Hospital Santa Branca. Segundo a decisão, o valor seria usado para pagar a transferência da paciente Daiana Cavalcante para um outro hospital particular. No entanto, o Hospital Federal de Bonsucesso liberou uma vaga para receber a vítima.
O Hospital Santa Branca emitiu uma nota, e informou que a paciente foi devidamente transferida conforme sua solicitação.
“Ressaltamos que jamais houve qualquer tentativa de mantê-la em nosso estabelecimento contra a sua vontade, bem como restringir a sua liberdade. Tais imputações são inverídicas, não correspondem à realidade. A todo momento a paciente teve prestado pelo hospital todos os cuidados devidos, bem como a presença de acompanhante e visitação diariamente, o que é facilmente provado através dos nossos registros de visita e acompanhantes e imagens das câmeras”, disse.
Ainda nesta quarta (20), o Tribunal de Justiça do Rio também decretou o bloqueio de R$ 198 mil dos bens do médico Bolivar Guerrero Silva e do Hospital Santa Branca. Segundo a decisão, o valor seria usado para pagar a transferência da paciente Daiana Cavalcante para um outro hospital particular. No entanto, o Hospital Federal de Bonsucesso liberou uma vaga para receber a vítima.
O Hospital Santa Branca emitiu uma nota, e informou que a paciente foi devidamente transferida conforme sua solicitação.
“Ressaltamos que jamais houve qualquer tentativa de mantê-la em nosso estabelecimento contra a sua vontade, bem como restringir a sua liberdade. Tais imputações são inverídicas, não correspondem à realidade. A todo momento a paciente teve prestado pelo hospital todos os cuidados devidos, bem como a presença de acompanhante e visitação diariamente, o que é facilmente provado através dos nossos registros de visita e acompanhantes e imagens das câmeras”, disse.
Outras vítimas
Outras nove vítimas compareceram à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), em Caxias, desde a prisão do médico, que ocorreu na última segunda-feira (18). Elas alegam terem sofrido lesões graves após as cirurgias realizadas pelo médico.
As mulheres contam que perderam autoestima e tiveram que lidam com as consequências dos resultados negativos até hoje. Há queixas de cirurgias realizadas entre 2013 a 2022.Uma delas foi a paciente Vanessa Miranda, 41 anos, operada pelo médico em 2013. Ela alega que sofreu fortes dores após a operação e que Bolivar agiu de forma grosseira. O médico nega todas as acusações.
As mulheres contam que perderam autoestima e tiveram que lidam com as consequências dos resultados negativos até hoje. Há queixas de cirurgias realizadas entre 2013 a 2022.Uma delas foi a paciente Vanessa Miranda, 41 anos, operada pelo médico em 2013. Ela alega que sofreu fortes dores após a operação e que Bolivar agiu de forma grosseira. O médico nega todas as acusações.
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