Publicado 23/07/2022 09:09 | Atualizado 23/07/2022 09:55
Rio - Policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) reforçam, pelo segundo dia seguido, o policiamento nos acessos ao Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, neste sábado (23). Moradores dizem que o clima na região é de instabilidade e tensão. Por volta das 8h50, tiros foram ouvidos na comunidade.
De acordo com a corporação, equipes realizam patrulhamento no complexo e também estão em pontos estratégicos na Avenida Itaóca, Avenida Adhemar Bebiano, Estrada do Itararé na Rua Paranhos. Na noite de sexta-feira (22), um protesto reuniu moradores e líderes de movimentos sociais no interior da comunidade. As pessoas acenderam velas e levaram cartazes com dizeres: "Pobreza não é crime"; "Morador não é bandido"; "Menos tiros, mais escolas".
A instabilidade na região aconteceu após a quarta operação mais letal da história do estado do Rio de Janeiro acontecer. Na conjunta das polícias Militar e Civil, na quinta-feira (21), 18 pessoas morreram, sendo 15 suspeitos e três inocentes.
Três vítimas da operação serão sepultadas neste sábado (23)
O corpo do cabo da PM Bruno de Paula Costa, de 38 anos, será enterrado às 11h30 no cemitério Jardim da Saúde, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Já o corpo de Letícia Marinho Sales, de 50 anos, vai ser enterrado às 11h30, no Cemitério Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, Zona Norte. De tarde, familiares da moradora Solange Mendes da Cruz, de 49 anos, se despedem da mulher às 15h15 deste sábado (23), na capela Real Pax, no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.