Publicado 13/08/2022 07:49
Rio - O Portal dos Procurados divulgou, neste sábado (13), um cartaz que pede informações para ajudar a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI) a localizar e prender uma falsa vidente e seu pai. Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic e Slavko Vuletic estão foragidos e são acusados de envolvimento em um golpe contra uma idosa, de 82 anos, que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 725 milhões à vítima.
Uma operação na última quarta-feira (10) prendeu outras quatro pessoas que participaram do crime, entre elas, a filha da idosa. Ela é acusada por armar o golpe milionário, além de praticar violência contra a própria mãe. A presa chegou a colocar uma faca no pescoço da mãe diversas vezes, segundo o depoimento da idosa à Polícia Civil.
A vítima é viúva de um colecionador de arte. O grupo roubou da vítima 16 obras de arte de pintores renomados, que faziam parte do acervo que ela herdou há sete anos após a morte do marido. O prejuízo à idosa também inclui pagamentos de R$ 5 milhões após ser enganada; outros R$ 4 milhões feitos sob suposta coação e ameaça e R$ 6 milhões em joias.
Diana Rosa tem passagens pela polícia pelos crimes de extorsão e estelionato, calúnia, falsidade ideológica e injúria por preconceito. Ela chegou a ser presa no mês de abril, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, por agentes da 13ª DP (Ipanema), pelo crime de estelionato contra uma mulher desempregada. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) concedeu liberdade provisória à foragida durante audiência de custódia, no dia seguinte à sua prisão, que foi convertida em medidas cautelares.
De acordo com o Portal dos Procurados, Diana tem tatuagens na altura da mão direita e esquerda. Já Slavko Vuletic, que também é pai de Rosa Stanesco, uma das presas na operação, recebeu transferências feitas entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro de 2020. O dinheiro, segundo a investigação, era supostamente para pagar trabalhos espirituais para a "falsa cura" da filha da vítima. O valor transferido chegou a mais de R$ 5 milhões.
Contra pai e filha, foram expedidos mandados de prisão pelos crimes de extorsão, estelionato e cárcere privado. O Disque Denúncia recebe informações pelo Zap do Portal dos Procurados, pelo número (21) 98849-6099; pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e também pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.
Uma operação na última quarta-feira (10) prendeu outras quatro pessoas que participaram do crime, entre elas, a filha da idosa. Ela é acusada por armar o golpe milionário, além de praticar violência contra a própria mãe. A presa chegou a colocar uma faca no pescoço da mãe diversas vezes, segundo o depoimento da idosa à Polícia Civil.
A vítima é viúva de um colecionador de arte. O grupo roubou da vítima 16 obras de arte de pintores renomados, que faziam parte do acervo que ela herdou há sete anos após a morte do marido. O prejuízo à idosa também inclui pagamentos de R$ 5 milhões após ser enganada; outros R$ 4 milhões feitos sob suposta coação e ameaça e R$ 6 milhões em joias.
Diana Rosa tem passagens pela polícia pelos crimes de extorsão e estelionato, calúnia, falsidade ideológica e injúria por preconceito. Ela chegou a ser presa no mês de abril, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, por agentes da 13ª DP (Ipanema), pelo crime de estelionato contra uma mulher desempregada. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) concedeu liberdade provisória à foragida durante audiência de custódia, no dia seguinte à sua prisão, que foi convertida em medidas cautelares.
De acordo com o Portal dos Procurados, Diana tem tatuagens na altura da mão direita e esquerda. Já Slavko Vuletic, que também é pai de Rosa Stanesco, uma das presas na operação, recebeu transferências feitas entre os dias 22 de janeiro e 5 de fevereiro de 2020. O dinheiro, segundo a investigação, era supostamente para pagar trabalhos espirituais para a "falsa cura" da filha da vítima. O valor transferido chegou a mais de R$ 5 milhões.
Contra pai e filha, foram expedidos mandados de prisão pelos crimes de extorsão, estelionato e cárcere privado. O Disque Denúncia recebe informações pelo Zap do Portal dos Procurados, pelo número (21) 98849-6099; pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e também pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.
Relembre o caso
Na manhã de quarta-feira (10), a Polícia Civil realizou a operação Sol Poente para prender integrantes de uma quadrilha que se apresentaram como videntes e roubaram de uma idosa cerca de R$ 725 milhões entre obras de artes, joias e dinheiro. A operação ocorreu após a idosa, de 82 anos, viúva de um marchand (negociador de obras de arte), ter sido ludibriada pelo grupo que ofereceu tratamento espiritual para uma de suas filhas em troca de vultuosos pagamentos.
Ao desconfiar que a ação fosse um golpe, a idosa não quis mais realizar as remessas de dinheiro, ocasião em que passou a ser mantida em cárcere privado, em seu apartamento na Zona Sul, entre fevereiro de 2020 e abril de 2021, pela própria filha. A idosa descobriu, então, que todo o golpe havia sido articulado pela filha, que também passou a vender obras de arte para uma galeria em São Paulo.
Durante o cárcere, a idosa era agredida pela filha, privada de comida e até chegou a ter uma faca colocada em seu pescoço para realizar a transferência de dinheiro.
Durante o cárcere, a idosa era agredida pela filha, privada de comida e até chegou a ter uma faca colocada em seu pescoço para realizar a transferência de dinheiro.
Entre as obras levadas pela filha para a venda na galeria estavam 'O Sono', de Tarsila do Amaral; 'O menino', de Alberto Guignard; 'Mascaradas', de Di Cavalcanti; 'Maquete para o meu espelho'; de Antônio Dias; e 'Elevador Social'; de Rubens Gerchman. Duas obras foram vendidas para o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, na Argentina, e ainda não foram recuperadas.
A investigação, realizada pela Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI), intimou o responsável pela galeria em São Paulo que devolveu os quadros que não haviam sido vendidos, o que fez a idosa reaver cerca de 40% do valor desviado.
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