O major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin, de 42 anos, foi assassinado, na última quarta-feira (16), em São João de MeritiReprodução / Facebook
Publicado 22/11/2022 11:07 | Atualizado 22/11/2022 11:21
Rio - Policiais do 20º BPM (Mesquita) prenderam, na noite da última segunda-feira (21), mais um suspeito de envolvimento no assassinato do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin. O militar foi sequestrado e e morto na noite da última quarta-feira. O suspeito, que não teve a identidade divulgada, estava com o celular da vítima. 

De acordo com informações da assessoria da PM, uma equipe do batalhão foi acionada para checar a informação de que um dos envolvidos no homicídio estaria escondido em um local no centro de Mesquita.

Ainda segundo a corporação, os agentes se dirigiram até o área e, durante buscas em um imóvel da região, encontraram um celular com o mesmo número utilizado pela vítima. Os policiais esperaram pela chegada do suspeito na residência, que foi abordado ainda dentro do carro, quando retornava, e acabou preso.

A ocorrência foi registrada na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Na última quinta-feira (17), outro suspeito de participação no crime já havia sido preso, durante uma abordagem realizada por equipes do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE), na Avenida Brasil. Após ser conduzido a delegacia, o homem, identificado como Washington Rogério Magalhães Braga, confessou o crime.
O major Wagner Luiz Melo Bonin, de 42 anos, foi assassinado, na última quarta-feira (16), por traficantes do bairro de São Matheus, em São João de Meriti. O corpo do agente foi encontrado carbonizado no interior do Complexo do Chapadão, na Pavuna, Zona Norte do Rio.

Ele desapareceu após ter sido sequestrado por criminosos, enquanto tirava fotos de barricadas instaladas na comunidade do bairro onde morava. Wagner fotografou as barreiras e chegou a enviar os registros para a Polícia Militar. Segundo as investigações, o agente estava insatisfeito com o avanço da criminalidade na região.

O major era lotado no Grupamento de Operações Aéreas (GOA) e já havia recebido uma medalha por sua atuação no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais. Bonin era enfermeiro e estava na corporação há 20 anos. O corpo foi sepultado no último sábado (19), no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, com homenagens e honras militares.
Medalha recebida por Wagner Bonin, de 42 anos, por trabalho em Brumadinho - Reprodução
Medalha recebida por Wagner Bonin, de 42 anos, por trabalho em BrumadinhoReprodução



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