Publicado 16/12/2022 20:16 | Atualizado 16/12/2022 20:24
Rio - A recenseadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cynthia Santos Brande, disse em depoimento na Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), nesta sexta-feira (16), que sofreu um acidente doméstico no domingo (11). Aos policiais ela, que ficou desaparecida por cinco dias sem fazer contato com a família, disse que sofreu um corte profundo na mão e buscou a UPA do Complexo do Alemão. Devido à gravidade do ferimento, Cynthia foi transferida para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio.
"Eu tive um corte, um acidente doméstico. Fui procurar assistência no hospital e foi necessário ficar internada e fiquei. Como eu estava sem celular, me acharam no hospital... mentira, me acharam voltando para casa. Aí expliquei que lá [no hospital] não teve comunicação direta com minha família", disse na saída da sede da DDPA, no fim da tarde desta sexta-feira (16).
Inicialmente, amigos de Cynthia informaram que ela foi vista discutindo com um homem na Vila Cruzeiro. Mas a recenseadora negou que tenha se envolvido em uma briga. O pai, Carlos Alberto Santos Brande, a procurou durante o período de desaparecimento em hospitais do Rio e esteve nesta sexta-feira (16) no Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a direção da unidade confirmou a versão de Cynthia. Segundo o boletim médico, ela deu entrada no Hospital Getúlio Vargas no domingo (11), às 22h13, e recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (16), às 14h.
Carlos Brande chegou a comunicar o desaparecimento da filha ao IBGE e informou que ela tinha saído de casa sem o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), que é rastreável e usado na operação censitária. O IBGE explicou que sair sem o equipamento é comum quando o servidor não está a serviço.
Carlos Brande chegou a comunicar o desaparecimento da filha ao IBGE e informou que ela tinha saído de casa sem o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), que é rastreável e usado na operação censitária. O IBGE explicou que sair sem o equipamento é comum quando o servidor não está a serviço.
A DDPA vai continuar investigando o caso. Diligências estão em andamento para esclarecer o ocorrido.
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