PM reforça policiamento em bairro de Jacarepaguá após assassinato de policial
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) faz buscas na localidade de Camorim para recolher imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na investigação
PMs foram atacados a tiros quando lanchavam em um trailer no Camorim - Reprodução
PMs foram atacados a tiros quando lanchavam em um trailer no CamorimReprodução
Rio - O assassinato do policial militar Claudio Miguel da Silva, na noite de quinta-feira (2), no bairro Camorim, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, deixou a região em alerta e moradores apreensivos. Segundo a Polícia Militar, o 18º BPM (Jacarepaguá) reforçou, nesta sexta-feira (3), o policiamento no bairro com equipes em viaturas ostensivamente e em baseamentos estratégicos. O objetivo é monitorar a região após a noite violenta. Até o momento não houve prisões.
As investigações para identificar os autores do crime estão a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que faz buscas por imagens de câmeras de segurança da localidade. A perícia foi realizada no local e testemunhas também estão sendo ouvidas.
Claudio Miguel era 1º sargento lotado no 18º BPM. Um segundo PM, identificado como Jorge Henrique da Silva, estava com ele e também ficou ferido no tiroteio. O agente está internado no Hospital Municipal Pedro II, passou por exames e, segundo a direção da unidade de saúde, tem estado de saúde estável.
PMs eram amigos e estavam em trailer
As vítimas estavam de folga e, segundo relatos de testemunhas nas redes sociais, lanchavam em um trailer na Rua Igarapé-Açu, quando foram baleados por homens que atiraram com fuzis e pistolas de dentro de um veículo escuro.
Claudio Miguel morreu no local. O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do Centro. Ainda não há informações sobre o horário e local do enterro do agente.
Em menos de uma semana, cinco policiais militares foram assassinados em diferentes locais do estado do Rio de Janeiro. As vítimas são o sargento Marcelo Félix de Almeida, de 42 anos; o cabo Fernando Figueira Machado, 34; o sargento Jefferson Alan Ferreira Cavalcanti, 41; e o capitão Carlos Alberto Alves, 42; além do sargento Claudio Miguel da Silva, atacado na noite desta quinta-feira. Dos cinco, três estavam em serviço quando foram mortos.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.