Criminosos filmaram toda a execução do PMReprodução
Publicado 23/03/2023 14:28
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Rio - Novas imagens obtidas pelo DIA mostram o momento em que o cabo da Polícia Militar Anderson Gonçalves de Oliveira, conhecido como Andinho Polícia, é morto por criminosos. No vídeo, os bandidos aparecem filmando toda a ação.

Andinho Polícia foi morto dentro de seu condomínio no Anil, na Zona Oeste do Rio, no dia 11 de fevereiro. De acordo com relatos das redes sociais, traficantes da Gardênia Azul teriam sido responsáveis pelo crime.

Na ação, os assassinos começam a gravar as imagens ainda no interior de um veículo, momentos antes do ataque. Logo depois, eles correm para o prédio e atiram contra a vítima. Após matarem Andinho, os criminosos retornam para o carro e interrompem a gravação. Veja:

Em publicações no Twitter, perfis anônimos debocharam e comemoraram a situação. "A tropa pega em casa", disse um. "Olha o que fizemos com mais um de vocês", escreveu outro. A principal suspeita da Polícia Civil é que a morte tenha acontecido em decorrência da guerra entre traficantes do Comando Vermelho e milicianos pelo controle de comunidades da região.
Em um outro vídeo, câmeras de segurança do condomínio flagraram o exato momento da execução do policial. As imagens mostram Anderson sendo atacado a tiros por três suspeitos, sendo dois deles encapuzados, enquanto estava no corredor do condomínio. O homem tentou fugir, mas foi atingido e caiu. Os criminosos continuaram atirando mesmo com o PM já caído.

A região vive em clima de guerra com as tentativas de invasões do Comando Vermelho em áreas dominadas pela milícia. A Gardênia, assim como a Muzema, em Itanhangá, e Rio das Pedras, também na Zona Oeste, sofreu forte influência de milicianos nos últimos anos. Com essas supostas incursões, o tráfico, comandado por Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca e Urso, um dos líderes da facção atuante na Penha, Zona Norte, teria tomado conta de comunidades dentro da Gardênia e expandido pontos de venda de drogas.

A Polícia Civil informou que o caso segue investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Agentes fazem diligências para tentar identificar os autores da execução.
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