Publicado 03/04/2023 10:49
Rio - "Difícil demais, ele era a alegria da casa", disse Lislane Medeiros, prima de Tancredo Augusto de Oliveira Silva, de 38 anos, que morreu após ser arrastado pela correnteza para o Rio Joana, no Maracanã, Zona Norte, durante o temporal que atingiu o Rio na última quinta-feira (30). Ele será sepultado nesta segunda-feira (3), às 16h, no Cemitério do Catumbi, na Região Central do Rio.
Segundo Lislane, o passista era visto por muitos como motivo da alegria da família e na comunidade da Mangueira. "Tancredo era uma pessoa de muita luz, um ser humano incrível, muito amado na comunidade da mangueira. Ele era muito alegre, amava desfilar como passista", desabafou.
Em seu relato, ela ainda contou que ele deixou sete irmãos e quase 20 sobrinhos e que todos da família eram muito ligados à vítima.
Para ela, é difícil acreditar que perdeu o primo de uma maneira tão repentina. Em suas palavras, ela assume que a situação foi desesperadora.
"A gente vê na televisão acontecendo com as pessoas e já é difícil mas ver acontecendo com o seu parente é desesperador, uma sensação de impotência muito grande de não poder fazer nada para ajudar", assumiu.
Em entrevista ao Dia, Lislane ainda disse que em 2020, após perder sua mãe, Tancredo viu no samba e na Mangueira motivos para continuar.
"Em 2020 ele perdeu minha tia Maria Helena, a mãe dele, para a covid-19 e a alegria não era mas 100%, mas ele precisava prosseguir e era o samba, a dança que faziam a alegria dele".
Segundo Lislane, o passista era visto por muitos como motivo da alegria da família e na comunidade da Mangueira. "Tancredo era uma pessoa de muita luz, um ser humano incrível, muito amado na comunidade da mangueira. Ele era muito alegre, amava desfilar como passista", desabafou.
Em seu relato, ela ainda contou que ele deixou sete irmãos e quase 20 sobrinhos e que todos da família eram muito ligados à vítima.
Para ela, é difícil acreditar que perdeu o primo de uma maneira tão repentina. Em suas palavras, ela assume que a situação foi desesperadora.
"A gente vê na televisão acontecendo com as pessoas e já é difícil mas ver acontecendo com o seu parente é desesperador, uma sensação de impotência muito grande de não poder fazer nada para ajudar", assumiu.
Em entrevista ao Dia, Lislane ainda disse que em 2020, após perder sua mãe, Tancredo viu no samba e na Mangueira motivos para continuar.
"Em 2020 ele perdeu minha tia Maria Helena, a mãe dele, para a covid-19 e a alegria não era mas 100%, mas ele precisava prosseguir e era o samba, a dança que faziam a alegria dele".
Ainda de acordo com seu relato, Lislane falou que está sendo complicado para a família lidar com mais uma perda.
"Meu primo brilhou aqui na terra e tenho certeza que ele esta brilhando lá no céu. Nunca vamos nos acostumar a viver sem a pessoa que amamos, a gente se acostuma conviver com a ausência".
Na manhã de domingo (2), equipes do Corpo de Bombeiros encontraram o corpo do passista no canal do rio depois de quatro dias de buscas. Amigos da vítima foram até o local e reconheceram o corpo.
Após o resgate, Tancredo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de DNA e confirmação oficial da identificação.
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