Publicado 28/04/2023 18:29 | Atualizado 28/04/2023 18:55
Rio - A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (28) mais um suspeito de envolvimento no homicídio do produtor de conteúdo e vigilante Leandro Leite Carvalho, de 29 anos. André José da Silva Filho, o Baianinho, foi encontrado na Comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), após troca de informações com a Subsecretaria de Inteligência (SSINTE).
De acordo com as investigações, o criminoso detido nesta sexta-feira (28) é um dos responsáveis pela venda de drogas do posto 12 até a praia de Grumari. Durante a abordagem, os agentes apreenderam um revólver, telefones celulares e drogas preparadas para comercialização.
O homem é o segundo preso relacionado à morte de Leandro até o momento. Na segunda-feira (24), a Polícia Militar prendeu um indivíduo que seria responsável pelo tráfico de drogas do Posto 12 da Praia do Recreio. Ele foi encontrado a cerca de 350 metros do local onde o produtor de conteúdo foi morto.
Relembre o caso
Leandro foi confundido com um miliciano enquanto gravava vídeos para postar nas redes sociais. O produtor de conteúdo foi baleado com um tiro na cabeça e jogado ao mar no dia 6 de abril, sendo encontrado somente na última quinta-feira (20), morto, na Restinga da Marambaia. O corpo dele foi enterrado na tarde deste domingo (23), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio, sob forte emoção.
Além de Leandro, um outro amigo dele, identificado como Andrews Mendes, foi baleado duas vezes no ombro, mas este conseguiu fugir e sobreviveu. O rapaz passou por cirurgia e se recupera em casa.
O produtor de conteúdo era morador de Realengo, também na Zona Oeste, e deixa um filho de 3 anos, fruto do seu relacionamento com Tatiane Santos, de 26 anos. "Nós morávamos todos juntos. O Leandro era um homem do bem, divertido, tinha muitos amigos. Nosso filho pergunta pelo pai e eu não sei muito bem como falar para ele. Minha sogra fala que o papai virou uma estrelinha, mas ele não entende. Na Páscoa ele perguntou se o pai dele não viria", contou a companheira.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) encaminhou o caso à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), para apurar a autoria e a motivação do crime. A investigação segue em andamento para identificar outros suspeitos.
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