Leandro Leite Carvalho, de 29 anos, era produtor de conteúdo nas redes sociaisDivulgação
Polícia prende suspeito de matar produtor de conteúdo e jogar o corpo no mar
Homem foi preso na tarde desta segunda-feira (24), a cerca de 350 metros do local do crime. Ele também é suspeito de liderar o tráfico de drogas do Posto 12 da Praia do Recreio
Rio - Policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) prenderam, no início da tarde desta segunda-feira (24), um dos suspeitos de participação no assassinato do produtor de conteúdo Leandro Leite de Carvalho, de 29 anos. O homem, que não teve o nome divulgado, foi localizado pelos agentes na Rua Químico Roberto Pinho, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, a cerca de 350 metros do lugar onde Leandro foi assassinado, no último dia 6.
Segundo investigações da polícia, o suspeito seria responsável pelo tráfico de drogas do Posto 12 da Praia do Recreio. Com ele, os PMs também apreenderam uma pistola calibre 9mm, munições, dois carregadores, uma balança de precisão, uma máquina de cartão, duas cápsulas de cocaína e 21 trouxinhas de maconha. O material e o suspeito foram levados à 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).
Relembre o caso
A vítima foi confundida com miliciano enquanto gravava vídeos para postar nas redes sociais. O produtor de conteúdo foi baleado com um tiro na cabeça e jogado ao mar, sendo encontrado somente na última quinta-feira (20), morto, na Restinga da Marambaia. O corpo dele foi enterrado na tarde deste domingo (23), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio, sob forte emoção.
Além de Leandro, um outro amigo dele, identificado como Andrews Mendes, foi baleado duas vezes no ombro, mas este conseguiu fugir e sobreviveu. O rapaz passou por cirurgia e se recupera em casa. Abalado com o ocorrido, Andrews disse que não consegue ainda reviver o que aconteceu na noite do dia 6 de abril.
A vítima era moradora de Realengo, também na Zona Oeste, e deixa um filho de 3 anos, fruto do seu relacionamento com Tatiane Santos, de 26 anos. "Nós morávamos todos juntos. O Leandro era um homem do bem, divertido, tinha muitos amigos. Nosso filho pergunta pelo pai e eu não sei muito bem como falar para ele. Minha sogra fala que o papai virou uma estrelinha, mas ele não entende. Na Páscoa ele perguntou se o pai dele não viria", contou a companheira.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) encaminhou o caso à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), para apurar a autoria e a motivação do crime. A investigação está em andamento.
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