Alair Barbosa, de 72 anos, morreu após ser empurrada durante um assalto em CopacabanaDivulgação
Publicado 08/05/2023 07:30
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Rio - Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Providência prenderam, na noite de domingo (7), Robson Almeida Santos Junior, de 22 anos, suspeito de envolvimento na morte da idosa Alair Barbosa Meireles, de 72 anos. Segundo a Polícia Militar, ele foi preso durante uma abordagem realizada por agentes em um ônibus da linha 474 (Jacaré x Copacabana), na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio.
Contra Robson havia um mandado de prisão temporária em aberto por homicídio, além de já possuir seis antecedentes criminais por crimes de roubo. Ele foi encaminhado à sede da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pelas investigações do crime e está à disposição da Justiça.
No último dia 19, um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Civil na Pavuna, Zona Norte do Rio, também por envolvimento no crime. Em depoimento, ele disse que Robson teria sido o responsável por empurrar a idosa.
Alair morreu após ser vítima de um roubo na Rua Paula Freitas, na altura do Posto 3 da Praia de Copacabana, no dia 16 de abril, enquanto passeava com duas amigas. Ela estava a caminho de um quiosque com música ao vivo que costumava frequentar aos fins de semana. Ao ser surpreendida por um homem, dona Lalá, como era carinhosamente chamada, segurou o cordão, por reflexo, e foi derrubada. A queda lhe causou um traumatismo craniano e hemorragia cerebral.
Ela chegou a ser encaminhada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.
O corpo da enfermeira aposentada foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio, no dia 19 de abril. A filha da vítima, Isabella Barbosa, cobrou que o responsável pela morte seja punido e afirmou que ainda não sente revolta, mas "muita tristeza".
Isabella Barbosa Meirelles, de 49 anos, acrescentou que pretende honrar o nome da mãe e disse que gostaria que fosse rediscutida a diminuição da maioridade penal.
As investigações sobre o crime continuam na DHC.
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