Adolescente suspeito de matar idosa em Copacabana é apreendido
Ele era procurado desde que a Justiça expediu um mandado de busca e apreensão por fato análogo ao crime de latrocínio
O corpo da enfermeira aposentada Alair Barbosa Meireles, de 72 anos, que morreu após ser agredida durante um assalto em Copacabana, na Zona Sul, foi sepultado nesta quarta-feira (19) no Cemitério São João Batista, em Botafogo. - Marcos Porto/Agencia O Dia
O corpo da enfermeira aposentada Alair Barbosa Meireles, de 72 anos, que morreu após ser agredida durante um assalto em Copacabana, na Zona Sul, foi sepultado nesta quarta-feira (19) no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Marcos Porto/Agencia O Dia
Rio - O adolescente acusado de matar a idosa Alair Barbosa Meireles, de 72 anos, foi apreendido, nesta quarta-feira (19), na Pavuna, Zona Norte do Rio. Ele era procurado desde que a Justiça expediu, nesta terça-feira (18), um mandado de busca e apreensão por fato análogo ao crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. A decisão ocorreu após representação feita pela equipe da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
A investigação prossegue a cargo da DHC para apurar a participação de outras pessoas no crime. Testemunhas foram ouvidas e imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas.
Alair morreu após ser vítima de um roubo na Rua Paula Freitas, na altura do Posto 3 da Praia de Copacabana, na tarde do domingo passado (16), enquanto passeava com duas amigas. Ela estava a caminho de um quiosque com música ao vivo que costumava frequentar aos fins de semana. Ao ser surpreendida por um homem, dona Lalá, como era carinhosamente chamada, segurou o cordão, por reflexo, e foi derrubada. A queda lhe causou um traumatismo craniano e hemorragia cerebral.
Ela chegou a ser encaminhada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.
O adolescente de 17 anos suspeito do crime chegou a ser agredido por banhistas, na ocasião. Policiais do 19º BPM (Copacabana) o encaminharam para a 12ª DP (Copacabana), mas ele não foi reconhecido e por isso foi liberado. De acordo com a Polícia Civil, os militares afirmaram que não presenciaram o fato e que as testemunhas não quiserem comparecer na delegacia. Além disso, duas pessoas que estavam com a vítima disseram que não tinham condições de reconhecê-lo como autor do furto. No entanto, o suspeito foi identificado na terça-feira e o mandado foi expedido em seguida.
Isabella Barbosa Meirelles, de 49 anos, acrescentou que pretende honrar o nome da mãe e disse que gostaria que fosse rediscutida a diminuição da maioridade penal.
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