Ludini Santana, de 74 anos, se entregou à Polícia Civil. Ele é suspeito de matar a companheira de 68 anos espancadaDivulgação
Publicado 11/05/2023 18:35 | Atualizado 11/05/2023 18:54
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Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) manteve a prisão temporária de Ludni Santana, de 74 anos, preso na última terça-feira (9), suspeito de matar a companheira Zenaide Mendes Pereira, 68, espancada em Irajá, na Zona Norte do Rio. Em audiência de custódia, realizada na tarde desta quinta-feira (11), o juiz Rafael de Almeida Rezende disse que não encontrou irregularidades na prisão do suspeito.
A defesa de Ludni solicitou, em sessão, que ele fosse encaminhado ao atendimento médico para acompanhamento das doenças de hepatite e hipertensão. O magistrado atendeu ao pedido.
O homem se apresentou na sede da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), no fim da tarde de terça-feira (9), pois tinha um mandado de prisão em aberto contra ele. Ludni já havia sido preso em 2005 por cometer o mesmo crime contra uma outra companheira.
Relembre o crime
Dona Zeneide foi encontrada morta, no início da manhã da sexta-feira passada (5), dentro da própria casa, em Irajá, Zona Norte do Rio. De acordo com a Polícia Militar, a idosa tinha ferimentos no rosto e estava deitada em uma cama no imóvel da Rua Marquês de Queluz.
Ludni era casado com Zenaide há pelo menos quatro anos. Ele teria espancado a vítima até a morte e fugido do local pelo portão da frente da casa, ainda no início da manhã. "A família suspeitava, mas sabe aquela história de 'em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher'? Mas não é isso, tem que acionar, tem que dar parte. Ela não tinha nenhuma medida protetiva contra ele, nunca fez nenhuma queixa. É um crime que poderia ter sido evitado", disse Henrique Gaspar, amigo da família da idosa.

De acordo com as imagens captadas pelas câmeras de segurança da casa, o crime teria acontecido na madrugada de quarta para quinta-feira (4). Ludni também aparece nas imagens saindo da casa, por volta das 6h de quinta-feira, aparentando calma e somente com a roupa do corpo. O neto da vítima estranhou o sumiço da avó e foi até a casa, onde a encontrou morta na cama, com um pano cobrindo o rosto.
"Ele a matou do mesmo jeito que matou a outra mulher, em 2005. É um marginal, temos que divulgar a cara dele. Foi um covarde, gosta de matar mulher dormindo. Infelizmente, ele já deve estar longe e saiu da casa já com uma rota de fuga", completou Henrique.
O corpo de Zenaide foi enterrado no domingo passado (7), no Cemitério de Irajá.
 
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