Publicado 08/08/2023 08:20
Rio - Duas testemunhas de acusação foram ouvidas durante audiência de instrução sobre a morte de Kathlen Romeu, em junho de 2021, no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio. Durante oitiva, a dupla afirmou que não houve confronto entre policiais e traficantes e que o tiro que atingiu a jovem partiu do fuzil de um PM.
Segundo uma das testemunhas, na ocasião, traficantes que estavam vendendo drogas na região foram surpreendidos pelos policiais, no entanto, não revidaram. Ela afirmou, ainda, que viu os agentes recolhendo materiais no chão. Moradores teriam dito se tratar dos entorpecentes deixados pelos suspeitos e de cápsulas de munições.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), os depoimentos duraram, ao todo, cerca de uma hora e meia.
Os policiais Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias são acusados de serem os autores dos disparos que mataram Kathlen. Os militares realizavam patrulhamento de rotina na área conhecida como Beco da 14, próximo à Rua Araújo Leitão, por onde a jovem passava com a avó. A dupla alega que houve troca de tiros com traficantes locais e a vítima, que estava grávida de quatro meses, acabou sendo atingida.
Segundo uma das testemunhas, na ocasião, traficantes que estavam vendendo drogas na região foram surpreendidos pelos policiais, no entanto, não revidaram. Ela afirmou, ainda, que viu os agentes recolhendo materiais no chão. Moradores teriam dito se tratar dos entorpecentes deixados pelos suspeitos e de cápsulas de munições.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), os depoimentos duraram, ao todo, cerca de uma hora e meia.
Os policiais Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias são acusados de serem os autores dos disparos que mataram Kathlen. Os militares realizavam patrulhamento de rotina na área conhecida como Beco da 14, próximo à Rua Araújo Leitão, por onde a jovem passava com a avó. A dupla alega que houve troca de tiros com traficantes locais e a vítima, que estava grávida de quatro meses, acabou sendo atingida.
Familiares e amigos de Kathlen Romeu foram impedidos de acompanhar a audiência. Segundo Jackeline Oliveira, mãe da jovem, eles já estavam reunidos próximo a sala onde seria realizada a nova sessão quando foram avisados, após o horário de início, que não poderiam acompanhar.
No fim de maio deste ano, foi realizada a primeira audiência de julgamento dos policiais militares. Na ocasião, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação. A segunda audiência aconteceu dois meses depois, nesta segunda-feira (7).
No fim de maio deste ano, foi realizada a primeira audiência de julgamento dos policiais militares. Na ocasião, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação. A segunda audiência aconteceu dois meses depois, nesta segunda-feira (7).
A Justiça do Rio vai ouvir mais quatro testemunhas na próxima audiência, que ainda não tem data marcada.
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