Corpo de Vitória foi encontrado carbonizado na sexta-feira (11) na comunidade Cavalo do AçoReprodução / Redes Sociais
Publicado 16/08/2023 12:26
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Rio - Policiais civis da 35ª DP (Campo Grande) investigam a participação de outros envolvidos na morte da professora, Vitória Romana Graça, de 26 anos, encontrada carbonizada na última sexta-feira (11), na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio. Paula Custódio, ex-sogra da vítima, foi presa e sua filha, de 14 anos, apontada como ex-namorada de Vitória, apreendida pelo crime de sequestro seguido de morte. 
De acordo com a Civil, as suspeitas teriam cometido o crime por uma questão financeira. Aos policiais, uma testemunha relatou que Vitória ajudava financeiramente a adolescente. Após o término da relação, a ajuda também acabou. Com isso, a mãe da jovem foi ao colégio em que a professora trabalhava, na quinta-feira (10), para tirar satisfações. No mesmo dia, Vitória teria encontrado a ex-sogra e a ex-namorada para uma conversa.
No dia seguinte, a mãe da professora recebeu um telefonema informando que sua filha teria sido sequestrada e para o resgate deveria ser pago R$ 2 mil. Ela foi até à 35ª DP (Campo Grande), para registrar o desaparecimento da filha e informar sobre o telefonema recebido.
Durante o período em que Vitória ficou desaparecida, diversas transferências bancárias foram feitas para a conta do irmão de Paula. Ao todo, foi retirado R$ 1.278 da conta da vítima.
Agentes da 35ª DP (Campo Grande) identificaram como provável paradeiro de Vitória a casa da ex-companheira, na comunidade Cavalo de Aço. As equipes foram até o local, e localizaram Paula e a filha em tentativa de fuga pela Avenida Santa Cruz. Imediatamente, a mulher foi presa e a adolescente, detida.
Durante a ação, um corpo carbonizado foi localizado pelos policiais. Após exames periciais, foi confirmado que se tratava de Vitória Graça. O corpo foi reconhecido por apenas uma digital que não foi destruída pelo fogo. O laudo do exame de necropsia apontou que a mulher morreu por aspiração de fuligem.
Paula teve a prisão em flagrante convertida em preventiva durante audiência de custódia no último sábado (12). A adolescente também segue apreendida.
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