Publicado 30/08/2023 13:16
Rio - Após dois dias da interrupção da operação na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, em Nova Iguaçu, moradores da cidade do Rio e Baixada Fluminense ainda sofrem, nesta quarta-feira (30), com os reflexos da paralisação.
Na última segunda-feira (28), uma densa espuma branca apareceu no manancial de captação da unidade e a captação de água precisou ser interrompida para garantir a segurança hídrica da população. O problema prejudicou o fornecimento de água em oito municípios, incluindo a capital e outros sete da Baixada Fluminense. Cerca de 11 milhões de pessoas foram afetadas.
Ainda na segunda, por volta das 19h30, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) retomou a produção de água na estação.
Segundo a Iguá, que atende os bairros Anil, Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Pechincha, Recreio dos Bandeirantes, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena e Praça Seca (parcialmente), os moradores ainda podem sentir reflexos na pressão da água.
O fornecimento está sendo normalizado, desde a segunda, em todos os bairros da área de concessão da empresa, com prazo de 72 horas para que esteja totalmente restabelecido, conforme o tempo de pressurização das redes e as características do sistema em cada localidade.
Porém, a Iguá alerta que, em algumas localidades denominadas como pontas de rede e nas partes mais altas do bairro, a distribuição pode demorar um pouco mais para ser normalizada.
A empresa ainda informou que, caso necessário, está disponibilizando caminhões-pipa para locais emergenciais como hospitais, clínicas e UPAs, entre outros.
A empresa ainda informou que, caso necessário, está disponibilizando caminhões-pipa para locais emergenciais como hospitais, clínicas e UPAs, entre outros.
Assim como a Iguá, a Águas do Rio, que atua em bairros da cidade do Rio e Baixada Fluminense, informou que o abastecimento também está em processo de recuperação gradativa.
A estimativa da concessionária é que o fornecimento nas localidades impactadas seja regularizado em até 72 horas, ou seja, até a madrugada da próxima sexta-feira (1º). Até lá, moradores das regiões do Centro e Zonas Norte e Sul do município do Rio de Janeiro e as cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, devem economizar água.
A concessionária ainda destacou que, durante o período de retorno do abastecimento, a possibilidade de vazamentos aumenta, por conta da variação da pressão da água nas estruturas das redes de distribuição. Esse tipo de ocorrência pode impactar ainda mais no prazo de normalização da distribuição.
No momento, equipes da Águas do Rio atuam no reparo de quatro vazamentos detectados na Zona Norte do Rio, que afetam a distribuição de água em partes de bairros da Capital e, também, do município de São João de Meriti, na Baixada. A previsão é que esses serviços sejam concluídos até quinta-feira (31), com o restabelecimento gradual da distribuição de água em até 48 horas, ou seja, até o próximo sábado (2).
Veja as regiões impactadas pelas ocorrências de vazamentos:
Rio de Janeiro: Acari, Barros Filho, Benfica, Brás de Pina, Coelho Neto, Colégio, Costa Barros, Engenho da Rainha, Engenho de Dentro, Guadalupe, Irajá, Jacarezinho, Jardim América, Méier, Parada de Lucas, Pavuna, Parque Colúmbia, Penha, Penha Circular, Rocha Miranda, Vicente de Carvalho, Vigário Geral, Vila da Penha, Vila Kosmos e Vista Alegre.
São João De Meriti: Tomazinho, Éden, Centro, Vila Tiradentes, Vila Rosali, Jardim Meriti, Venda Velha, Parque Araruama, Vilar Dos Teles.
Ainda no município de São João de Meriti, a Águas do Rio precisou reparar a rede de São Mateus nesta terça-feira (29). O abastecimento de água no bairro e em Tomazinho, Vila Tiradentes, Vila Rosali, Eng. Belford, Centro, Jardim Meriti, Venda Velha, Vilar dos Teles e Parque Araruama, bem como em partes de Duque de Caxias, já foi retomado e será normalizado até sábado.
Por fim, as concessionárias reforçaram a necessidade de consumo consciente da água durante o período de normalização na distribuição.
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