Publicado 04/09/2023 20:05
Rio - Maísa Sousa de Melo, de 34 anos, morreu depois de ter sido baleada, no sábado (2), em Oswaldo Cruz, na Zona Norte. Ela é a segunda mulher morta por tiros na cidade neste final de semana.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) foram acionados para a Rua Andrade Araújo depois um registro de tiros na região. No local, os policiais foram informados por testemunhas de que três homens em um carro atiraram contra a vítima e fugiram.
Maísa chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Questionada, a Policia Civil informou que a investigação está em andamento para apurar a autoria dos disparos e esclarecer o caso.
Segundo caso do final de semana
A morte de Maísa representou a segunda mulher morta por tiros neste final de semana. Na noite de sexta-feira (1º), a idosa Martha Braz de Azevedo, de 66 anos, morreu depois de ser atingida por uma bala perdida enquanto assistia TV em sua casa, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio.
O caso aconteceu na Rua Espírito Santo, um dos acessos ao Morro do Divino. Uma amiga, que preferiu não ser identificada, disse ao DIA que a idosa foi atingida por um tiro de fuzil e que seu filho tentou salvá-la, mas não conseguiu.
"Ela tomou um tiro de fuzil no pescoço e não resistiu. Os bombeiros chegaram e ela já estava morta. O filho que tentou ajudar na hora, mas infelizmente ela veio a óbito. Para mim e todos os vizinhos, infelizmente, foi uma perda dolorosa. O filho estava sem chão todo sujo de sangue de tanto que tentou salvar a mãe e se culpou, pois disse que ele queria estar sentado no lugar dela. Cena triste!", contou.
A vizinha explicou que Martha era uma pessoa muito querida no local onde mora e que deixou dois netos e dois filhos, além de diversos amigos. A morte da idosa aconteceu em um dos acessos ao Morro do Divino e preocupa os moradores da região.
"Uma grande querida. Super mãe, super avó, que deixou dois netos, dois filhos e uma família que amava muito. Deixou muitos amigos, pois a Martha sempre foi uma boa vizinha, carinhosa com todos e zelava por todos. Ajudava a todos quando precisavam. Essa perda nos mostrou que nem dentro de nossos lares estamos mais seguros num momento de descanso sentada no sofá de seu lar. Estamos com medo de ir e vir, de deixar nossos filhos saírem de casa, com muito medo pois esse tiroteio não tem hora de começar. De manhã, a tarde e a noite, e não tem explicação a quantidade de armamento que esses criminosos têm. Enquanto isso não acabar, muitas pessoas serão mortas", completou.
O caso também está sendo investigado pela DHC, que busca identificar o autor do disparo. Martha foi sepultada na tarde deste domingo (3) no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.
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