Publicado 09/10/2023 09:56 | Atualizado 09/10/2023 10:03
Rio - As polícias civil e militar utilizam seis drones com câmeras de reconhecimento facial e leitura de placas de veículos durante a operação realizada, nesta segunda-feira (9), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Em entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), José Renato Torres, secretário de Polícia Civil, afirmou que o emprego da tecnologia é importante para facilitar as investigações e encontrar materiais ligados ao tráfico.
Segundo a corporação, os drones utilizados na ação contam com câmeras que fazem o mapeamento de áreas em 3D, além de terem zoom de longo alcance. As imagens são enviadas em tempo real para o CICC, onde a cúpula das polícias está reunida para acompanhar a ação. Com a leitura de placas, os policiais buscam recuperar veículos roubados que estão dentro da comunidade.
Segundo a corporação, os drones utilizados na ação contam com câmeras que fazem o mapeamento de áreas em 3D, além de terem zoom de longo alcance. As imagens são enviadas em tempo real para o CICC, onde a cúpula das polícias está reunida para acompanhar a ação. Com a leitura de placas, os policiais buscam recuperar veículos roubados que estão dentro da comunidade.
"Os drones foram adquiridos pelo governo do Estado e temos acesso às imagens dos drones, das câmeras corporais e das aeronaves para que a gente possa fazer uma análise, em tempo real, das operações", afirmou o coronel Luiz Henrique Pires, secretário de estado da Polícia Militar.
A Vila Cruzeiro, dentro do Complexo da Penha, na Zona Norte, e a Cidade de Deus, na Zona Oeste também são alvos da megaoperação. De acordo com o Governo do Rio, mil agentes atuam nas comunidades. Além disso, o efetivo que está nos acessos da Maré conta com câmeras corporais.
A Vila Cruzeiro, dentro do Complexo da Penha, na Zona Norte, e a Cidade de Deus, na Zona Oeste também são alvos da megaoperação. De acordo com o Governo do Rio, mil agentes atuam nas comunidades. Além disso, o efetivo que está nos acessos da Maré conta com câmeras corporais.
A ação é uma resposta às mortes dos médicos na Barra da Tijuca, semana passada. O objetivo é cumprir mais de 100 mandados de prisão, entre os alvos estão criminosos da cúpula do Comando Vermelho (CV) envolvidos em disputas territoriais, como Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca. Outro procurado é Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, que teria participado do ataque aos ortopedistas. A principal tese da investigação é que o médico Perseu Almeida tenha sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.
Até o momento, quatro pessoas foram presas e um depósito de produção de drogas e bombas caseiras foi descoberto, no Complexo da Maré. Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, atuam nas regiões com uso de blindados e helicópteros.
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