Coletiva do Marcos Braz, vice presidente do Flamengo, local CT George Helal, Ninho do Urubu, nesta Quinta-feira (21).Cleber Mendes/Agencia O Dia
Publicado 18/10/2023 15:17
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Rio - O Ministério Público do Rio (MPRJ) encaminhou ao Tribunal de Justiça (TJRJ), nesta terça-feira (17), uma manifestação para que o vereador Marcos Braz seja autuado por lesão corporal contra o entregador Leandro Gonçalves Junior, por causa da confusão no Barra Shopping, na Zona Oeste do Rio, no dia 19 de setembro.
O promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva também solicita autuação de Carlos André Simões da Silva, que acompanhava o dirigente do Flamengo, e o arquivamento das acusações contra Leandro.
De acordo com o MPRJ, a análise das câmeras de segurança e os depoimentos prestados confirmam a versão de que Marcos e Carlos perseguiram o torcedor por um dos corredores do estabelecimento e o agrediram com socos e chutes até serem contidos pela equipe de segurança. O órgão também afirma que não há comprovações de que Leandro tenha ameaçado Braz ou sua filha.
"Imagens captadas pelo sistema de monitoramento do shopping revelam, claramente, a iniciativa do senhor Marcos Braz ao sair correndo da loja na qual se encontrava, seguido de Carlos André, para agredir o senhor Leandro Gonçalves, tendo Marcos corrido repentinamente em direção a vítima e, ao alcançá-lo, desferiu um golpe na altura do pescoço, pelas costas, derrubando-o ao solo, caindo sobre a vítima, momento em que teria efetuado uma mordida em sua coxa direita, ocasionando a lesão demonstrada no laudo supracitado", diz um trecho do pedido do MPRJ.
O promotor também afirma que a filha do dirigente, acompanhada de duas amigas, deixa a loja sem ter qualquer contato com Leandro, que teria se aproximado do estabelecimento pelo outro lado do corredor.
"Leandro se aproximou pelo outro lado do corredor, evidentemente focado em seu aparelho de telefone que empunhava, provavelmente fazendo imagens do senhor Marcos Braz no interior da loja e após dirigir-se à frente da loja, parar ainda no corredor, por pouco mais de 5 (cinco) segundos e com o celular direcionado para a loja, profere alguma palavra e vira de costas, caminhando em direção ao corredor verificando seu celular, quando percebe a saída repentina de Marcos Braz do interior da loja, momento em que a vítima ainda tenta acelerar o passo e evitar ser agredido, porém foi alcançado e agredido", escreve o promotor.
DIA tenta contato com a assessoria de Marcos Braz, mas ainda não obteve resposta.
 
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