Rio - Uma operação conjunta do Procon e da Polícia Civil apreendeu mais de 1.700 litros de produtos de limpeza, nesta quinta-feira (16), em Realengo, Zona Oeste. De acordo com o órgão, os produtos foram considerados impróprios à venda por terem sido envazados em recipientes para armazenar material hospitalar que foram reaproveitados.
Dentre os produtos estão detergentes, desinfetantes, sabonetes líquidos e silicone guardados em vasilhames indicados para uso hospitalar como, por exemplo, para tratamento de hemodiálise. Alguns destes recipientes, segundo os fiscais, ainda continham os avisos que determinavam o descarte após o uso. Ao todo, 1.786 litros de produtos foram apreendidos em condições impróprias.
De acordo com agentes do Procon-RJ, alguns dos produtos estavam envasados em recipientes diversos, sem qualquer especificação quanto a composição, responsável técnico, fabricação e validade.
"Produtos vendidos sem especificação podem trazer risco à saúde e segurança do consumidor, que deve estar atento a esses detalhes e não comprar produtos sem informações quanto a origem, fabricação, validade e composição, além de denunciar", disse Cássio Coelho, presidente do Procon-RJ.
Além dos produtos sem especificação, os fiscais encontraram 10 litros de querosene vencidos desde maio de 2021. Segundo Coelho, o local foi proibido de comercializar todos os produtos e obrigado a comprovar a destinação ambientalmente correta para seu descarte em até 15 dias, sob pena de crime de desobediência.
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