Brasileiro e boliviano são presos por vender ingressos falsos para final da Libertadores

Rio - Policiais do Batalhão de Controle de Multidão (Recom) prenderam, na noite desta sexta-feira (3), um brasileiro e um boliviano que estavam vendendo ingressos falsos para a final da Libertadores, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Segundo a Polícia Militar (PM), os homens estavam praticando cambismo na orla da praia. 

Ao todo, nove ingressos, um celular e dinheiro em espécie foram apreendidos. Os materiais e os suspeitos foram levados para a delegacia, onde ficarão à disposição da Justiça. De acordo com a PM, a corporação vem trabalhando em conjunto com a Polícia Civil para identificar mais responsáveis e tem intensificado as ações de abordagem.

Agentes do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios também reforçaram a segurança no entorno do Maracanã, na Zona Norte, onde, neste sábado (4), vai acontecer o jogo entre Fluminense e Boca Juniors, às 17h.

A Prefeitura do Rio montou uma operação especial para a decisão e diversas ruas ao redor do estádio ficarão fechadas. Uma das principais mudanças em relação às outras operações é a interdição total da Avenida Rei Pelé. Destaque também para o bloqueio que será montado na Avenida Osvaldo Aranha, altura da Rua Ceará. As vias serão liberadas duas horas depois do apito final.

O secretário da Polícia Civil, Marcus Amim, afirmou que a operação reforçada de segurança começou às 20h desta quarta-feira (1). Na Polícia Militar, o planejamento será nos moldes de Copa do Mundo, com a suspensão das férias dos agentes e o efetivo será no mesmo regime de Réveillon e Carnaval.

Serão mais de 2.400 policiais militares no entorno do Maracanã, com apoio da área de inteligência. Já a Polícia Civil, empregará quase mil policiais, entre atividades operacionais e técnicas, até as 6h de segunda-feira (6).

O acesso ao Maracanã e as áreas interditadas também vão contar com barreiras da PM e funcionários contratado pela Conmebol. "Todos que adentrarem a área serão fiscalizados através de equipamento próprio e devem passar por dois ou três tipos de fiscalização até acessar o interior do Maracanã", explicou o secretário da PM, coronel Luiz Henrique.