Publicado 13/11/2023 11:56
Rio - A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) concluiu o inquérito que investigou o caso de racismo contra o jogador de futebol Guilherme Quintino, em uma loja Zara no BarraShopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu em 18 de junho quando o atleta do Volta Redonda denunciou ter sido abordado de forma ríspida e obrigado a mostrar onde estavam as peças que desistiu de comprar no estabelecimento.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação foi finalizada no mês de outubro e o segurança que fez a abordagem ao jogador foi indiciado pelo crime de racismo. O inquérito foi encaminhado à Justiça, mas o Ministério Público do Rio (MPRJ) ainda não informou se vai denunciar o funcionário. À época, a namorada do atleta, Juliana Ferreira, relatou que eles saíram da loja sem bolsas e os funcionários não deram nenhuma justificativa para a abordagem.
"Saindo da loja de mãos vazias, sem nenhuma sacola, o segurança me fez retornar para mostrar onde eu havia deixado a ecobag com as peças que eu desisti de comprar", contou a vítima, na ocasião. "Estávamos saindo sem nada em mãos, apenas com a minha mini bolsa que mal cabe meu celular", também relatou a namorada. "Não é um caso isolado, é comum. Tem que ser combatido", afirmou Juliana à época.
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