Médico anestesista Giovanni Quintella foi preso em flagrante por estupro, em um hospital, na Baixada FluminenseArquivo/ Reginaldo Pimenta/Agência O Dia
Publicado 19/12/2023 09:26
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Rio - O Conselho Federal de Medicina (CFM) cassou o registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso desde julho de 2022 por estuprar uma mulher em trabalho de parto no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A informação foi confirmada pelo CFM nesta terça-feira (19).
A decisão será publicada no Diário Oficial da União após a elaboração do acórdão. A cassação do CRM tem caráter definitivo e em nível nacional, ficando o apenado proibido de exercer qualquer atividade relacionada à medicina (atendimentos clínicos e cirúrgicos ou nas áreas de pesquisa, ensino e gestão, entre outras).
Em março deste ano, Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) também decidiu pela cassação definitiva do registro do anestesista
O médico responde por estupro de vulnerável e o processo tramita em segredo de justiça.
Relembre o caso
Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante, em julho de 2022, após enfermeiras e técnicas de enfermagem do Hospital da Mulher gravarem um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização do parto.
No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente. Enquanto a equipe médica finalizava o procedimento cirúrgico, Giovanni foi flagrado introduzindo o pênis na boca da vítima.
Ao terminar o ato de violência, o anestesista pegou um lençol e limpou a boca da gestante. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti.
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