Lívia: irmã de ex-jogador do FLAReprodução
Publicado 13/02/2024 11:00
Rio - A irmã do ex-jogador Léo Moura, Lívia Moura foi presa, na manhã desta terça-feira (13), acusada de vender entradas falsas para camarotes nos desfiles da Marques de Sapucaí. De acordo com a Polícia Civil, denúncias de vítimas do esquema dão conta de que a suspeita cobrava R$ 5 mil no par de ingressos. 
Os compradores eram informados pela acusada de que seus nomes seriam colocados em uma lista, mas ao chegar no local, as vítimas descobriam se tratar de um golpe. Os casos foram registrados na 19ª DP (Tijuca) e investigados também pela delegacia temporária instalada no Sambódromo
A partir dos registros, a Polícia Civil enviou o pedido de prisão contra Lívia à Justiça que expediu o mandado. A estelionatária foi presa em sua casa, na Estrada Três Rios, em Jacarepaguá, na Zona Oeste. 
Credenciais falsas
Segundo os investigadores, a ação que resultou na prisão da acusada é parte da "Operação Carnaval Seguro", que já havia prendido outras nove pessoas por uso de documentos falsos para obter credenciais para os desfiles.
No sábado (10), uma gráfica em Botafogo, Zona Sul, foi fechada após policiais encontrarem uma série de credenciais falsificadas para os desfiles. O dono do local e dois funcionários foram presos na ação. No mesmo dia, outras quatro pessoas foram presas em hotel de Copacabana ao tentarem usar procurações falsas para retirar credenciais de camarotes. 
Prisão domiciliar
Desde dezembro de 2022, a irmã do ex-jogador cumpria prisão domiciliar solicitada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em inquérito que apura outro crime de estelionato e organização criminosa. Lívia Moura era acusada pelo envolvimento em esquema de venda de ingressos falsos para a edição de setembro daquele ano do Rock In Rio.
O esquema consistia na criação de um site falso que imitava a página oficial do festival. O caso teria resultado em prejuízo de R$ 450 mil para o festival. Somente uma das vítimas teria pago mais de R$ 20 mil em entradas. Lívia chegou a ser considerada foragida. 
À época, a Justiça determinou que Lívia deveria usar tornozeleira eletrônica, mas a acusada não colocou o equipamento e também não justificou a ausência. Pelo não cumprimento da medida cautelar, o MPRJ voltou a requerer a conversão da prisão domiciliar em preventiva. 
 
 
 
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