Publicado 03/03/2024 19:11
Rio - O corpo da criança de 6 anos, encontrada morta dentro de casa na Rua Açu, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi sepultado na tarde do último sábado (2), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. A mãe do menino, Vânia Silva, de 38 anos, não esteve presente no enterro, já que está internada em estado grave no Hospital Municipal Albert Schweitzer. Ela foi encontrada com ferimentos ao lado do menino. Vânia é a principal suspeita de cometer o crime contra o filho e, em seguida, tentar tirar a própria vida. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga.
Segundo a cunhada de Vânia, a mulher teve um surto psicótico por causa da depressão. Ainda conforme a familiar, o crime não foi motivado pelo diagnóstico de autismo da criança. "Minha cunhada teve um surto psicótico, tentou contra a própria vida e deu causa a esse resultado. Não vimos sinais, ela não era uma mãe ruim, muito pelo contrário. Não faltou rede de apoio. E não, não foi culpa do autismo. Estamos enlutados e dilacerados", desabafou.
Uma outra familiar também rebateu as críticas feitas por internautas em uma publicação no Facebook. "O momento que atravessamos é de extrema dor, tudo o que não precisamos é de dedos apontando e julgamentos. Sim, a depressão ceifou a vida do meu príncipe, meu coração sangra". Em seguida ela lamentou o ocorrido. "Infelizmente foi uma fatalidade. É muito triste. Minha prima era tão feliz e amava o filho dela. Não tem como explicar. Eu estou sem chão, que Deus conforte a todos".
Mãe e filho foram encontrados dentro de casa pelo marido da mulher, também padrasto do menino. O homem acionou a PM e agentes do 14º BPM (Bangu) encontraram a criança já morta, com sinais de envenenamento.
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