Criança de 6 anos foi encontrada morta dentro de casa, em Realengo, na Zona Oeste do RioReprodução/Redes sociais

Rio - A família do menino de 6 anos encontrado morto dentro de casa, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, disse estar dilacerada com o caso. A mãe da criança, identificada como Vânia Silva, de 38 anos, é a principal suspeita do crime, ocorrido na noite de quinta-feira (29). Ela está internada em estado grave no Hospital Municipal Albert Schweitzer, após ser encontrada ferida ao lado do menino. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga.
Agentes do 14ºBPM (Bangu) foram acionados para a ocorrência - Reprodução/Redes sociais
Agentes do 14ºBPM (Bangu) foram acionados para a ocorrênciaReprodução/Redes sociais
Segundo a cunhada de Vânia, a mulher teve um surto psicótico por causa da depressão. Ainda conforme a familiar, o crime não foi motivado pelo diagnóstico de autismo da criança. "Minha cunhada teve um surto psicótico, tentou contra a própria vida e deu causa a esse resultado. Não vimos sinais, ela não era uma mãe ruim, muito pelo contrário. Não faltou rede de apoio. E não, não foi culpa do autismo. Estamos enlutados e dilacerados", desabafou.
Uma outra familiar também rebateu as críticas feitas por internautas em uma publicação no Facebook. "O momento que atravessamos é de extrema dor, tudo o que não precisamos é de dedos apontando e julgamentos. Sim, a depressão ceifou a vida do meu príncipe, meu coração sangra". Em seguida ela lamentou o ocorrido. "Infelizmente foi uma fatalidade. É muito triste. Minha prima era tão feliz e amava o filho dela. Não tem como explicar. Eu estou sem chão, que Deus conforte todos nós da família", escreveu.
Mãe e filho foram encontrados dentro de casa pelo marido da mulher, também padrasto do menino. O homem acionou a PM e agentes do 14º BPM (Bangu) encontraram a criança já morta, com sinais de envenenamento.
O Corpo de Bombeiros também chegou a ser acionado por volta das 18h de quinta. A corporação não soube informar a causa da morte, mas destacou que a vítima teve uma parada cardiorrespiratória.
Ainda não há informações sobre o sepultamento da criança.