Polícia Civil diz que Eduardo Sobreira Moraes está envolvido na morte do advogado Rodrigo CrespoDivulgação
Publicado 04/03/2024 16:29
Rio - Eduardo Sobreira Moraes, apontado pela Polícia Civil como um dos envolvidos na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na sexta-feira passada (1º), quatro dias depois do crime. De acordo com informações obtidas pelo DIA, Eduardo foi nomeado para o cargo de assistente no Departamento de Patrimônio, assumindo o posto no lugar de Cezar Daniel Mondego de Souza, exonerado na mesma data.
De acordo com o Portal da Transparência da Alerj, Cezar Daniel recebia remuneração de R$ 2.029,37. Com a exoneração, o valor seria pago, então, para Eduardo Sobreira. Questionada, a Alerj disse que assim que tomou conhecimento sobre o caso, e antes mesmo de ter sido realizada a posse, o órgão tornou o ato de nomeação sem efeito em publicação no Diário Oficial.
Nesta segunda-feira (4), a Polícia Civil realizou uma operação para prender dois suspeitos de envolvimento na morte do advogado. Dentre os alvos está o policial militar Leandro Machado Da Silva, do 15º BPM (Duque de Caxias), e Eduardo Sobreira Moraes. Ambos já são considerados foragidos da Justiça.
A vítima foi executada a tiros no último dia 26, por volta das 17h, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio. Segundo as investigações da Delegacia Homicídios da Capital (DHC), Eduardo foi o responsável pela vigilância e monitoramento da vítima nos dias que antecederam o crime, e também no dia da morte, na parte da manhã até o início da tarde, utilizando um veículo VW/GOL branco, similar ao dos executores.

O veículo foi entregue a Eduardo pelo PM Leandro Machado, responsável por coordenar toda a logística do crime. O policial, inclusive, já foi investigado e preso pela prática de homicídio, e por integrar grupo paramilitar com atuação em Duque de Caxias.
A reportagem tenta contato com a Alerj, mas não obteve retorno até o momento. 
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