Carlos José de Franca foi preso pela morte da argentina Florencia Arangurem em BúziosDivulgação
Publicado 02/04/2024 19:01
Rio- O pedido de habeas corpus feito pela defesa de Carlos José França, acusado de matar a argentina Florencia Aranguren, em dezembro de 2023, em Búzios, Regiãos dos Lagos, foi negado pela Justiça do Rio, por unanimidade.
"Cuida-se na espécie de Habeas Corpus impetrado em favor da paciente [Carlos], sob o argumento de ausência de e de excesso de prazo do decreto de prisão preventiva, já que o paciente está preso desde 06/12/2023, bem como bem como da possibilidade de fixação das medidas cautelares prevista no artigo 319 do CPP. A Procuradoria de Justiça opinou pela denegação da ordem", aponta o relatório.
Carlos teve a prisão convertida para preventiva no dia 9 de dezembro. Em audiência de custódia, a juíza Danielle Lima Pires Barbosa citou a "extrema gravidade" do crime. "Não se pode ignorar que o crime foi praticado com arma branca de alto potencial lesivo", escreveu. O fato do acusado ter duas anotações criminais por furto e lesão corporal também colaborou para a decisão. Em 22 de dezembro, o juiz Danilo Marques Borges, da 2ª Vara de Búzios, aceitou denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) e tornou réu Carlos José de França pelo crime de homicídio qualificado.
O crime aconteceu no dia 6 de dezembro, na Estrada da Praia de José Gonçalves, no bairro José Gonçalves. Florencia foi morta a facadas quando passeava com o cachorro no local, "de forma cruel e que impossibilitou sua defesa", conforme apontou o MPRJ a época. O corpo foi abandonado em uma trilha que dá acesso à praia e foi encontrado por guardas municipais. O cão Tronco estava ao lado do cadáver.
Carlos José foi preso em flagrante pela Polícia Militar e, quando foi colocado frente ao corpo da vítima, o cachorro que a acompanhava reagiu ao vê-lo. Além disso, o laudo pericial confirmou que as roupas do acusado tinham manchas de sangue humano.
A data para o júri popular ainda não foi definida.
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