Publicado 14/05/2024 09:18
Rio - Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) prenderam, nesta segunda-feira (13), Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, de 39 anos, que estava foragida por envolvimento no golpe milionário contra Geneviève Boghici. A vítima é viúva de Jean Boghici, considerado um dos maiores negociadores de obras de arte do Brasil, que morreu em 2015.
PublicidadeA mulher foi detida enquanto pegava sol na orla da Praia de Grumari, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, Diana não resistiu à prisão. Contra ela, havia um mandado de prisão em aberto pelos crimes de associação criminosa, estelionato, extorsão, roubo e cárcere privado. De acordo com as investigações, a viúva do colecionador de artes sofreu um prejuízo de R$ 725 milhões, entre roubos e extorsões.
Além da foragida, a quadrilha era formada por Gabriel Nicolau Translavina Hafliger, Jacqueline Stanescos, Slavko Vuletic, Rosa Stanesco Nicolau e a filha da vítima, Sabine Boghici. Na última quinta-feira (9), três envolvidos foram presos em ação da Polícia Civil. Sabine, que planejou o golpe, morreu em setembro do ano passado ao cair de um edifício na Zona Sul do Rio.
A viúva de Jean Boghici acusou a filha de mantê-la em cárcere privado, de janeiro de 2020 a abril de 2021, após se recusar a realizar as transferências. Ao procurar a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti) para denunciar o crime, a mãe de Sabine contou que a filha e um grupo de videntes extorquiam dinheiro dela em troca de "tratamento espiritual".
Além da foragida, a quadrilha era formada por Gabriel Nicolau Translavina Hafliger, Jacqueline Stanescos, Slavko Vuletic, Rosa Stanesco Nicolau e a filha da vítima, Sabine Boghici. Na última quinta-feira (9), três envolvidos foram presos em ação da Polícia Civil. Sabine, que planejou o golpe, morreu em setembro do ano passado ao cair de um edifício na Zona Sul do Rio.
A viúva de Jean Boghici acusou a filha de mantê-la em cárcere privado, de janeiro de 2020 a abril de 2021, após se recusar a realizar as transferências. Ao procurar a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti) para denunciar o crime, a mãe de Sabine contou que a filha e um grupo de videntes extorquiam dinheiro dela em troca de "tratamento espiritual".
As duas travavam uma batalha judicial pela herança deixada por Jean, pai da ré. Na época, a quadrilha se apresentava como videntes e roubaram da mãe de Sabine cerca de R$ 725 milhões entre obras de artes, joias e dinheiro. A idosa descobriu, então, que todo o golpe havia sido articulado pela filha, que também passou a vender obras de arte para uma galeria em São Paulo.
Entre as obras levadas pela filha para a venda na galeria estavam 'O Sono', de Tarsila do Amaral; 'O menino', de Alberto Guignard; 'Mascaradas', de Di Cavalcanti; 'Maquete para o meu espelho'; de Antônio Dias; e 'Elevador Social'; de Rubens Gerchman. Duas obras foram vendidas para o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, na Argentina, e ainda não foram recuperadas.
Sabine era casada com Rose, mãe de Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger, um dos homens que recebeu transferências bancárias feitas pela idosa, e irmã por parte de mãe de Diana, que se passou por vidente e fez a abordagem à vítima. Slavko é pai da foragida e Jacqueline, que também se passava por vidente, é prima.
Entre as obras levadas pela filha para a venda na galeria estavam 'O Sono', de Tarsila do Amaral; 'O menino', de Alberto Guignard; 'Mascaradas', de Di Cavalcanti; 'Maquete para o meu espelho'; de Antônio Dias; e 'Elevador Social'; de Rubens Gerchman. Duas obras foram vendidas para o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, na Argentina, e ainda não foram recuperadas.
Sabine era casada com Rose, mãe de Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger, um dos homens que recebeu transferências bancárias feitas pela idosa, e irmã por parte de mãe de Diana, que se passou por vidente e fez a abordagem à vítima. Slavko é pai da foragida e Jacqueline, que também se passava por vidente, é prima.
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