Publicado 07/06/2024 08:54
Rio - A cigana suspeita de ser a mandante na morte do empresário empresário Luiz Ormond, de 49 anos, envenenado pela namorada Júlia Cathermal, é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais por ter tentado internar o ex-marido e a mulher dele à força em um clínica para dependentes químicos em Monte Carmelo, no Triângulo Mineiro.
A Civil de Minas informou que o inquérito é investigado pela 2ª DP de Uberlândia. Segundo a corporação, as apurações não foram concluídas porque Suyany não foi encontrada. A partir de agora, com a prisão, uma carta precatória será enviada para que ela seja ouvida.
A denúncia foi feita pelo ex-marido da cigana Orlando Ianoviche Neto em agosto de 2022. Na ocasião, ele relatou que foi abordado com a esposa na BR-050 por um grupo que os obrigou a entrar em um carro. Eles foram levados para uma casa e lá descobriram que seriam encaminhados para uma clínica de reabilitação a pedido da mãe dele.
No entanto, ao saber que sua mãe não tinha relação com o caso, os homens mostraram o número de Suyany. A cigana havia entrado em contato com os criminosos se passando pela mãe do rapaz. Após a situação ser esclarecida, os funcionários da clínica liberaram o casal. Segundo a polícia, a Suyany pode responder pelo crime de sequestro.
Brigadeirão
Presa desde o último dia 28, Suyany é apontada como mandante na morte do empresário Luiz Ormond, que foi envenenado pela namorada. Segundo o delegado Marcos André Buss, da 25ªDP (Engenho Novo), a mulher, que se identifica como cigana, tinha grande influência sobre a vida de Júlia Cathermal.
"A Júlia tinha por Suyany uma grande admiração, uma verdadeira veneração. O que nós sabemos e está sendo confirmado é que ela fazia pagamentos mensais para Suyany, não sabemos exatamente o porquê, mas ocorriam com frequência. No entanto, podemos afirmar com certeza que Suyany tinha uma influência muito grande sobre Júlia", explicou Buss.
Ainda segundo o delegado, dentro do cenário de grande influência, Suyany teria instruído Júlia a ministrar o medicamento, além de ter descoberto como adquirir os remédios que foram inseridos no brigadeirão. As investigações apontam ainda que o crime já vinha sendo planejado e que Júlia estaria dopando a vítima ao longo do tempo.
O corpo do empresário foi encontrado no dia 20 de maio em estado avançado de decomposição. De acordo com o laudo cadavérico, o empresário foi morto três ou seis dias antes do corpo ser localizado. A família da vítima contou ao DIA que a última fez que ele foi visto foi no dia 17 deste mês, justamente na companhia de Júlia. Segundo as investigações, a suspeita dormiu ao lado do cadáver do namorado durante o fim de semana.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) identificou a presença de morfina no corpo do empresário. Segundo as investigações, Júlia teria colocado no doce 50 comprimidos de moídos dimorf de 30mg, um remédio controlado que alivia dores intensas.
PublicidadeA Civil de Minas informou que o inquérito é investigado pela 2ª DP de Uberlândia. Segundo a corporação, as apurações não foram concluídas porque Suyany não foi encontrada. A partir de agora, com a prisão, uma carta precatória será enviada para que ela seja ouvida.
A denúncia foi feita pelo ex-marido da cigana Orlando Ianoviche Neto em agosto de 2022. Na ocasião, ele relatou que foi abordado com a esposa na BR-050 por um grupo que os obrigou a entrar em um carro. Eles foram levados para uma casa e lá descobriram que seriam encaminhados para uma clínica de reabilitação a pedido da mãe dele.
No entanto, ao saber que sua mãe não tinha relação com o caso, os homens mostraram o número de Suyany. A cigana havia entrado em contato com os criminosos se passando pela mãe do rapaz. Após a situação ser esclarecida, os funcionários da clínica liberaram o casal. Segundo a polícia, a Suyany pode responder pelo crime de sequestro.
Brigadeirão
Presa desde o último dia 28, Suyany é apontada como mandante na morte do empresário Luiz Ormond, que foi envenenado pela namorada. Segundo o delegado Marcos André Buss, da 25ªDP (Engenho Novo), a mulher, que se identifica como cigana, tinha grande influência sobre a vida de Júlia Cathermal.
"A Júlia tinha por Suyany uma grande admiração, uma verdadeira veneração. O que nós sabemos e está sendo confirmado é que ela fazia pagamentos mensais para Suyany, não sabemos exatamente o porquê, mas ocorriam com frequência. No entanto, podemos afirmar com certeza que Suyany tinha uma influência muito grande sobre Júlia", explicou Buss.
Ainda segundo o delegado, dentro do cenário de grande influência, Suyany teria instruído Júlia a ministrar o medicamento, além de ter descoberto como adquirir os remédios que foram inseridos no brigadeirão. As investigações apontam ainda que o crime já vinha sendo planejado e que Júlia estaria dopando a vítima ao longo do tempo.
O corpo do empresário foi encontrado no dia 20 de maio em estado avançado de decomposição. De acordo com o laudo cadavérico, o empresário foi morto três ou seis dias antes do corpo ser localizado. A família da vítima contou ao DIA que a última fez que ele foi visto foi no dia 17 deste mês, justamente na companhia de Júlia. Segundo as investigações, a suspeita dormiu ao lado do cadáver do namorado durante o fim de semana.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) identificou a presença de morfina no corpo do empresário. Segundo as investigações, Júlia teria colocado no doce 50 comprimidos de moídos dimorf de 30mg, um remédio controlado que alivia dores intensas.
Com a ajuda de Suyany, Júlia se desfez dos bens de Luiz Marcelo. Um homem que estava com o veículo do empresário apresentou documento de transferência escrito à mão, que ele disse ter sido assinado pela vítima, mas acabou preso em flagrante pelo crime de receptação. Com ele estavam ainda o telefone celular e o computador da vítima.
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