Publicado 26/06/2024 11:36
Rio - A audiência de instrução e julgamento de Érika Souza, suspeita de levar o tio morto em uma agência bancária para pegar um empréstimo, foi marcada para 19 de setembro deste ano. A sessão está prevista para às 11h na 2º Vara Criminal Regional de Bangu, na Zona Oeste.
Erika foi presa em flagrante no dia 16 de abril, mas cumpre medidas cautelares desde 2 de maio, após ter a prisão revogada pela Justiça. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, ela responde pelos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver.
Durante o decorrer do processo, a juíza Luciana Mocco negou o novo pedido de prisão do Ministério Público. A defesa de Erika, representada pela advogada Ana Carla de Souza Correia, garante que ela é inocente.
PublicidadeErika foi presa em flagrante no dia 16 de abril, mas cumpre medidas cautelares desde 2 de maio, após ter a prisão revogada pela Justiça. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, ela responde pelos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver.
Durante o decorrer do processo, a juíza Luciana Mocco negou o novo pedido de prisão do Ministério Público. A defesa de Erika, representada pela advogada Ana Carla de Souza Correia, garante que ela é inocente.
Em entrevista ao 'Fantástico', da TV Globo, exibida em 5 de maio, Erika chegou a se emocionar ao relembrar o caso. "Eu não percebi que meu tio estava morto, eu não vi, eu não sabia, ele estava vivo, ele segurava a porta do carro. Eu não sou a pessoa que estão falando, eu não sou esse monstro", disse aos prantos.
Denúncia do Ministério Público
A denúncia do Ministério Público destacou que, embora o empréstimo tenha sido contratado pelo idoso, Paulo Roberto Braga, quando ele ainda estava vivo, o saque de quase R$ 18 mil não poderia mais ser realizado, pois a vítima já tinha falecido quando a mulher foi presa em flagrante. De acordo com o documento, Érika, mediante a fraude, tentou se apropriar de valores que não seriam mais utilizados em favor de seu tio, o que ocasionaria um prejuízo ao banco que concedeu o empréstimo.
A promotoria também informou à Justiça o "desprezo e desrespeito" pelo idoso ao levá-lo ao banco morto para realizar o saque do dinheiro, o que justificou a denúncia pelo crime de vilipêndio de cadáver.
Relembre o caso
O caso aconteceu no dia 16 de abril, dentro de uma agência bancária de Bangu, na Zona Oeste. Paulo foi levado por Érika, que se apresentou aos funcionários como sua sobrinha, para resgatar R$ 17.975,38 do empréstimo realizado em nome do idoso. A mulher entrou com o cadáver em uma cadeira de rodas e falou com ele normalmente, pedindo inclusive para que o tio assinasse o documento que autorizava o recolhimento do dinheiro.
Funcionários da agência bancária desconfiaram e chamaram equipes do Samu. Contrariando o que a mulher falou, os agentes identificaram que Paulo teria morrido há cerca de duas horas, conforme explicou o delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso. Segundo o titular da 34ª DP, livores cadavéricos, que são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação, indicam que Paulo não teria morrido sentado, como estava na cadeira, mas possivelmente deitado.
Veja vídeo:
Denúncia do Ministério Público
A denúncia do Ministério Público destacou que, embora o empréstimo tenha sido contratado pelo idoso, Paulo Roberto Braga, quando ele ainda estava vivo, o saque de quase R$ 18 mil não poderia mais ser realizado, pois a vítima já tinha falecido quando a mulher foi presa em flagrante. De acordo com o documento, Érika, mediante a fraude, tentou se apropriar de valores que não seriam mais utilizados em favor de seu tio, o que ocasionaria um prejuízo ao banco que concedeu o empréstimo.
A promotoria também informou à Justiça o "desprezo e desrespeito" pelo idoso ao levá-lo ao banco morto para realizar o saque do dinheiro, o que justificou a denúncia pelo crime de vilipêndio de cadáver.
Relembre o caso
O caso aconteceu no dia 16 de abril, dentro de uma agência bancária de Bangu, na Zona Oeste. Paulo foi levado por Érika, que se apresentou aos funcionários como sua sobrinha, para resgatar R$ 17.975,38 do empréstimo realizado em nome do idoso. A mulher entrou com o cadáver em uma cadeira de rodas e falou com ele normalmente, pedindo inclusive para que o tio assinasse o documento que autorizava o recolhimento do dinheiro.
Funcionários da agência bancária desconfiaram e chamaram equipes do Samu. Contrariando o que a mulher falou, os agentes identificaram que Paulo teria morrido há cerca de duas horas, conforme explicou o delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso. Segundo o titular da 34ª DP, livores cadavéricos, que são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação, indicam que Paulo não teria morrido sentado, como estava na cadeira, mas possivelmente deitado.
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