Publicado 27/06/2024 07:54
Rio - A Polícia Civil e o Ministério Público realizou uma operação, nesta quinta-feira (27), contra a milícia chefiada por Gilson Ingrácio de Souza Júnior, o Juninho Varão, que atua em bairros de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo investigações, o grupo conhecido como "Bonde do Varão" faturou R$ 10 milhões entre 2022 e 2023 com serviços de internet.
PublicidadeAo todo, os agentes cumpriram 19 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos três celulares, um notebook, R$ 68 mil, materiais de TV e internet, um carro e documentos.
De acordo com o MPRJ, a organização é acusada de praticar diversos crimes, incluindo extorsão de comerciantes e moradores, exploração de serviços de gás, água e internet, comercialização de gelo, agiotagem, operação de vans, cobrança de taxas condominiais e gestão de aterros clandestinos.
De acordo com o MPRJ, a organização é acusada de praticar diversos crimes, incluindo extorsão de comerciantes e moradores, exploração de serviços de gás, água e internet, comercialização de gelo, agiotagem, operação de vans, cobrança de taxas condominiais e gestão de aterros clandestinos.
Ainda segundo investigações, também lidera a milícia o criminoso Warley Paul Mansur de Souza, responsável pelas extorsões na região. O grupo atua nos bairros de Cabuçu, Aliança, Jardim Laranjeiras, Valverde e Palhada.
Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa e cumpridos em Queimados e Nova Iguaçu. Um dos endereços de busca e apreensão foi a sede de uma empresa que atua no setor de serviços de comunicação multimídia e é suspeita de ser utilizada para lavagem de dinheiro das atividades da organização criminosa.
Segundo apurado, a organização criminosa utiliza duas empresas provedoras de internet para lavar o dinheiro advindo de atividades ilegais. Além disso, os milicianos estariam impedindo outras companhias de fornecer o serviço na região, criando um monopólio das empresas ligadas ao grupo.
A Operação Ruptura foi realizada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas com apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa e cumpridos em Queimados e Nova Iguaçu. Um dos endereços de busca e apreensão foi a sede de uma empresa que atua no setor de serviços de comunicação multimídia e é suspeita de ser utilizada para lavagem de dinheiro das atividades da organização criminosa.
Segundo apurado, a organização criminosa utiliza duas empresas provedoras de internet para lavar o dinheiro advindo de atividades ilegais. Além disso, os milicianos estariam impedindo outras companhias de fornecer o serviço na região, criando um monopólio das empresas ligadas ao grupo.
A Operação Ruptura foi realizada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas com apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
Quem é Juninho Varão?
Juninho Varão era considerado um dos homens fortes de Danilo Dias Lima, o Tandera, mas após um golpe, passou a controlar a milícia que atua em bairros como Cabuçu, Palhada, Valverde e Grão Pará, em Nova Iguaçu. No município, ele disputa o controle de territórios com o grupo de Luís Antônio Braga, o Zinho, que está preso desde dezembro do ano passado após se entregar à Polícia Federal.
Segundo investigações, ele mantinha uma aliança com Tauã Oliveira, o Tubarão, morto em fevereiro deste ano, e por isso é um dos nomes investigados como sucessor do miliciano.
Juninho Varão era considerado um dos homens fortes de Danilo Dias Lima, o Tandera, mas após um golpe, passou a controlar a milícia que atua em bairros como Cabuçu, Palhada, Valverde e Grão Pará, em Nova Iguaçu. No município, ele disputa o controle de territórios com o grupo de Luís Antônio Braga, o Zinho, que está preso desde dezembro do ano passado após se entregar à Polícia Federal.
Segundo investigações, ele mantinha uma aliança com Tauã Oliveira, o Tubarão, morto em fevereiro deste ano, e por isso é um dos nomes investigados como sucessor do miliciano.
Ainda de acordo com o MPRJ, Juninhão Varão é considerado foragido da Justiça e tem diversas passagens por homicídio, tortura e organização criminosa, além de ser responsável pelo controle financeiro da quadrilha e de participar diretamente da compra de armas e munições.
Além disso, o miliciano também é investigado por participar da guerra por disputa de territórios em Seropédica, na Baixada, que provocou a morte do estudante Bernardo Paraiso, de 24 anos, em abril.
Além disso, o miliciano também é investigado por participar da guerra por disputa de territórios em Seropédica, na Baixada, que provocou a morte do estudante Bernardo Paraiso, de 24 anos, em abril.
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