Publicado 05/08/2024 19:54 | Atualizado 05/08/2024 20:31
Rio - Depois da suspeita de uma granada lançada por drone, a Polícia Civil agora investiga se criminosos do Comando Vermelho (CV) colocaram uma artefato explosivo dentro de um carro para ferir traficantes rivais no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Zona Norte. Nesta segunda-feira (5), um carro com uma granada dentro explodiu na comunidade e deixou uma pessoa ferida. O caso é investigado pela 37ª DP (Ilha do Governador).
PublicidadeO homem foi socorrido com ferimentos nas pernas e rosto, e levado para o Hospital Municipal Evandro Freire. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele. Em uma imagem registrada por moradores é possível ver o teto do veículo completamente destruído.
O Morro do Dendê é dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP) e tem como chefe do tráfico de drogas Mário Henrique Paranhos, mais conhecido como Neves ou Nem. O traficante foi denunciado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), no dia 28 de junho, por extorsão a motoristas de aplicativos, mototáxis e táxis na Ilha do Governador.
Segundo as duas denúncias apresentadas, os criminosos controlam o comércio ilegal de tráfico de drogas na Comunidade do Dendê, da Pixunas e na maioria das demais comunidades da Ilha do Governador. Eles expandiram os seus negócios ilegais, organizando-se como uma narcomilícia e passando a cobrar 'taxas', por meio de extorsões contra motoristas de aplicativos, mototáxis e de táxi, dentro da área territorial em que exercem domínio no citado bairro.
Conforme detalhado nas denúncias, os criminosos exigiam pagamentos semanais de R$ 150 dos motoristas sob ameaças de morte, utilizando armas de fogo. Para operar na área, os motoristas precisavam se cadastrar em cooperativas controladas pelos traficantes, denominadas 'Cooperativa do Crime' e 'Cooperativa da Extorsão', com sede na Comunidade do Dendê. Além do pagamento, os motoristas eram obrigados a exibir adesivos fornecidos pelos criminosos para identificar os que cumpriam as exigências impostas.
Conforme detalhado nas denúncias, os criminosos exigiam pagamentos semanais de R$ 150 dos motoristas sob ameaças de morte, utilizando armas de fogo. Para operar na área, os motoristas precisavam se cadastrar em cooperativas controladas pelos traficantes, denominadas 'Cooperativa do Crime' e 'Cooperativa da Extorsão', com sede na Comunidade do Dendê. Além do pagamento, os motoristas eram obrigados a exibir adesivos fornecidos pelos criminosos para identificar os que cumpriam as exigências impostas.
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