Publicado 26/08/2024 11:45
Rio - O número de incêndios florestais cresceu cerca 85% no estado do Rio somente nos oito primeiros meses de 2024. De janeiro a agosto, já foram atendidas 13.595 ocorrências, o que representa 6.178 casos a mais em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Corpo de Bombeiros, divulgados nesta segunda-feira (26).
PublicidadeAs ocorrências de combate ao fogo em vegetação em 2024, inclusive, já superaram os números de todo 2023. No último ano, os militares atuaram em 11.037 ocorrências, 2.558 casos a menos que os oito primeiros meses deste ano.
O município mais afetado pelas chamas em áreas de vegetação é o Rio. A capital fluminense lidera o ranking de incêndios com 4.513 casos. Recentemente, fortes chamas atingiram as regiões de mata do bairro do Campinho, na Zona Oeste do Rio, a serra Grajaú-Jacarepaguá, além de uma região próxima à Linha Amarela, na altura de Água Santa, na Zona Norte, que causou uma intensa fumaça na via.
A cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana, vem em segundo lugar com 569 ocorrências. Na sequência está o município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 561 incêndios. Maricá, Nova Iguaçu, Niterói, Araruama, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Volta Redonda completam a lista.
Para reforçar o trabalho do Corpo de Bombeiros no combate aos focos de incêndio em vegetação, o Estado investiu mais de R$ 1 bilhão na corporação. Governador do Rio, Cláudio Castro (PL) destacou a importância dos militares no enfrentamento deste problema.
"O trabalho incansável dos nossos bombeiros no combate aos focos de incêndio florestais é de extrema importância para a preservação do meio ambiente e a segurança da população. Investimos na corporação, integrando novas tecnologias e recursos, para que estejam sempre prontos a enfrentar esses desafios com a máxima eficiência", disse o governador.
Atualmente, o Corpo de Bombeiros conta com dois Grupamentos de Socorro Florestal e Meio Ambiente, localizados no Alto da Boa Vista, Zona Norte do Rio, e no município de Magé, na Baixada, especializadas no combate a chamas em áreas de mata, que são mais comuns no período de estiagem, entre os meses de maio e outubro.
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