Polícia Civil não descarta crime político no assassinato de Joãzinho FernandesReprodução
Publicado 25/09/2024 19:29
Rio - O candidato a vereador João Fernandes Teixeira Filho, morto a tiros na noite desta terça-feira (24), no bairro Cacuia, em Nova Iguaçu, tinha quatro anotações criminais em seu histórico, sendo todas elas arquivadas ou resultando em absolvição. Segundo as investigações, a vítima ainda teve, recentemente, o material de campanha destruído por adversários. 
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Joãozinho Fernandes, como era conhecido no meio político, tinha registros por lesão corporal em 1995, receptação e formação de quadrilha em 2006, violência doméstica e injúria em 2014, e violência doméstica e ameaça em 2019, com todos os casos arquivados ou com o candidato absolvido.
De acordo com familiares, o político vinha sofrendo ameaças recentes, embora não acreditasse que seria vítima de um atentado. O caso aconteceu quando Joãozinho distribuía panfletos da campanha na Rua São Jorge, no bairro da Cacuia, com duas mulheres, que também foram baleadas.
Célia Regina da Silva Faria, de 64 anos, foi socorrida com ferimentos no ombro esquerdo para o Hospital Geral de Nova Iguaçu e recebeu alta médica na madrugada desta quarta-feira. Já Joilma Melo de Oliveira, 52, atingida na região dorsal, à esquerda, precisou passar por uma cirurgia de emergência na unidade. A vítima está em fase pós-operatória e o estado de saúde é estável.
O corpo de Joãozinho Fernandes foi sepultado nesta quarta-feira (25), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu. Abalados, familiares e amigos preferiram não se pronunciar. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que não descarta a possibilidade de crime político. Nos últimos meses, pelo menos sete candidatos foram alvos de ataques na Baixada.
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