Publicado 08/10/2024 18:08
Rio - O corpo do barbeiro Patrick Lopes de Oliveira, de 29 anos, que morreu em decorrência de um tiro no rosto recebido, possivelmente, durante discussão da qual ele nem teria participado, em Bangu, na Zona Oeste, no último dia 29, foi sepultado na tarde desta terça-feira (8), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte. Aproximadamente 100 pessoas estiveram presentes à cerimônia, a maioria com camisas que estampavam imagens da vítima.
PublicidadeComo não poderia deixar de ser, o sentimento predominante no velório era o de indignação: "A família vive um puro sentimento de injustiça. Tentamos encontrar um porquê, mas essa resposta não vem", afirmou ao DIA Tayná Oliveira, de 26 anos, prima de Patrick.
Ela falou sobre o rapaz: "Era amoroso, cuidadoso, só fazia o bem e trazia felicidades para todos. Era muito trabalhador, fazia de tudo para ajudar o próximo. Um menino puro e muito querido".
Patrick morreu domingo (6), no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, onde havia dado entrada uma semana antes, quando recebeu um disparo no rosto na Estrada da Cancela Preta. Segundo Tayná, a vítima, por conta da profissão de barbeiro, conhecia o autor do tiro – que atenderia pela alcunha de Rodrigo Capoeira, informação ainda não confirmada pela Polícia Civil. Eram conhecidos, mas não amigos", ressaltou ela.
Briga entre outras pessoas pode ter levado ao crime
Ainda de acordo com a prima de Patrick, no dia do crime, o principal suspeito estava discutindo com uma mulher. Ao lado, estava estacionado o carro de um amigo da vítima.
Para evitar danos ao veículo, Patrick levantou-se da mesa de um bar onde estava para estacionar em outro ponto. Nesse momento, o suspeito, já com uma arma na mão, o determinou que parasse o carro. O barbeiro chegou a se identificar, mas em vão: "Mesmo assim, o autor fez os disparos", relata Tayná, acrescentando: "Não teve nada entre os dois, nenhuma briga. Nunca tiveram absolutamente nada. É isso que choca e revolta todos nós. Patrick nunca teve uma briga, sempre foi muito querido".
Procurada, a Polícia Civil informou que agentes da 34ª DP (Bangu) buscam informações e realizam diligências para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos.
Tayná Oliveira, prima de Patrick, contou que a família não teve qualquer contato com o suspeito após o crime.
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