Enterro de Arete aconteceu na manhã desta sexta-feira (8), no Cemitério de InhaúmaReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Publicado 08/11/2024 11:41
Rio - A causa da morte de Arete Perpétua J. Souza, 64 anos, encontrada sem vida em casa no bairro Quintino, Zona Norte, foi determinada como politraumatismo, conforme o laudo do Instituto Médico Legal (IML). A perícia indicou que a vítima apresentava 15 hematomas espalhados pelo corpo. O documento aponta, ainda, que Arete teve o esterno, osso localizado no tórax, fraturado. O filho da mulher, que não teve o nome divulgado, confessou o crime e está preso.
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De acordo com a Polícia Civil, o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça. Durante o depoimento, o filho confessou ter matado a mãe, mas afirmou que a morte teria ocorrido devido ao uso de medicamentos. No entanto, o laudo do IML desmentiu essa versão, confirmando que Arete foi espancada até a morte, resultando em politraumatismo e múltiplos hematomas. Segundo a corporação, o corpo, encontrado em avançado estado de decomposição, ficou dentro da residência por "vários dias".
Segundo a família de Arete, a situação teria começado quando a vítima se recusou a tomar banho, e o filho a arrastou pelo cabelo para o banheiro. Alberto Souza, irmão da vítima, esteve no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio, nesta quinta-feira (7), para liberar o corpo de sua irmã. Em entrevista ao DIA, ele contou que Arete e o filho tinham uma boa relação, mas que não sabia o que acontecia dentro da casa. Alberto revelou que o sobrinho é esquizofrênico e fazia uso de remédios controlados. 
O suspeito foi preso na noite de terça-feira (5), logo após o Corpo de Bombeiros encontrar o cadáver na residência, na Avenida Dom Hélder Câmara. Ele estava em um cômodo ao lado e não resistiu à prisão. A investigação do caso ficou a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
O enterro de Arete aconteceu na manhã desta sexta-feira (8), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte. Amigos e familiares se reuniram no local para prestar as últimas homenagens e se despedir da vítima. Muito abalados, preferiram não falar com a imprensa.
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