Mesmo com capacidade total do sistema Guandu retomada, falta d'água deve continuar nos próximos diasDivulgação / Luis Alvarenga
Publicado 28/11/2024 14:22 | Atualizado 28/11/2024 15:38
Rio - O Sistema Guandu voltou a operar com 100% capacidade, quase dois dias após a conclusão da manutenção preventiva anual, de acordo com informações da Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae). A produção foi interrompida na segunda-feira (25) para o serviço, concluído às 22h de terça-feira (26), mas a operação total só foi retomada às 10h55 desta quinta-feira (28). Entretanto, a falta d'água deve persistir em áreas da capital e Baixada Fluminense, já que a normalização do abastecimento pode levar até 72 horas. 
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De acordo com a Cedae, o sistema já estava apto para operar com capacidade total desde o término da manutenção, mas foi necessário aguardar o andamento dos serviços realizados pelas concessionárias e a devida liberação para viabilizar a retomada integral da produção de água. No início da manhã, a operação estava em 91%. As concessionárias Iguá e Rio+Saneamento informaram que finalizaram seus serviços na terça e quarta-feira (27), respectivamente.
A retomada da capacidade total dependia da Águas do Rio finalizar, no Complexo do Lins, a instalação de um macromedidor na subadutora da Zona Norte, tubulação que abastece a Grande Tijuca, Bairro de Fátima, Botafogo, Catete, Cosme Velho, Glória (partes), Laranjeiras, Leme, Santa Teresa e Urca (partes). A concessionária informou que a previsão para a conclusão era no fim da manhã de quinta-feira. A empresa, a Iguá e a Rio+Saneamento informaram que o abastecimento deve ser normalizado em até 72 horas.
Ainda segundo a Cedae, a manutenção preventiva anual é uma medida de segurança necessária para garantir o pleno funcionamento do Sistema Guandu durante o verão, período em que a demanda por água aumenta. O processo envolveu mais de 500 profissionais, incluindo engenheiros, eletricistas, mecânicos e agentes de saneamento. Este ano, o serviço incluiu também obras de modernização do sistema, como a instalação de válvulas dos macromedidores, equipamentos capazes de realizar a medição de grandes vazões de água, possibilitando maior controle de perdas.
Reparo em adutora também provoca falta d'água
O abastecimento permanece afetado nas áreas de abrangência da adutora de Rocha Miranda, na Zona Norte, que integra o Sistema Ribeirão das Lajes e compreende alguns bairros da Zona Sul e Centro do Rio, Zona Norte, com exceção da Grande Tijuca, bem como bairros de Japeri, Nova Iguaçu e Queimados. De acordo com a Águas do Rio, o reparo na tubulação que se rompeu na última terça-feira foi concluído no final da noite de ontem. Por causa do serviço, o sistema teve a operação reduzida e, até a tarde de hoje, operava com 73% da capacidade. 
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