João Ricardo Rangel Mendes, de 44 anos, é ex-CEO do HurbReprodução/Youtube
Rio - A Justiça do Rio converteu neste domingo (27) a prisão em flagrante de João Ricardo Rangel Mendes, ex-CEO do Hurb (antigo Hotel Urbano), em preventiva. Ele foi detido por furtar obras de arte na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Na audiência de custódia, a juíza Andressa Maria Ramos destacou que a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e econômica, considerando que João Ricardo possui diversas anotações criminais por delitos patrimoniais.
"Vale ressaltar que a conduta é dotada de especial gravidade em razão de ter sido cometida por meio de invasão ao domicílio profissional das vítimas. Como é cediço, 'a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial'", pontuou.
O empresário foi preso na sexta-feira (25), na própria casa, em um condomínio de luxo, no momento em que tentava fugir pelo terraço. No imóvel, os policiais recuperaram três esculturas de cerâmica e um quadro, avaliados em cerca de R$ 23 mil. Um segundo quadro levado por ele, avaliado em R$ 17 mil, não foi encontrado.
As investigações começaram após o furto de peças em um hotel de luxo e em um escritório de arquitetura de um shopping na Barra. As ações criminosas foram registradas por câmeras de segurança, que ajudaram a polícia a identificar João Ricardo como o autor de dois furtos — ambos cometidos com o uso de uma motocicleta sem placa.
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