Procon-RJ descarta mais de duas toneladas de alimentos impróprios nos cinco primeiros meses de 2025Divulgação / Procon-RJ

Rio - Mais de duas toneladas de alimentos impróprios foram descartados em ações de fiscalizações em três municípios da Região Metropolitana e em dez bairros da capital do Rio, de janeiro até dia 9 de maio deste ano. As informações foram coletadas de um levantamento feito pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (Sedcon) com o Procon-RJ.
Os produtos foram encontrados em restaurantes, bares, supermercados, quiosques, hotéis e lojas de conveniência que apresentavam validade vencida, armazenamento inadequado, ausência de data de manipulação, além de presença de insetos e microrganismos que prejudicam a saúde humana.

No balanço geral, até a primeira semana do mês de maio, foram autuados 66 estabelecimentos. As ações aconteceram nos bairros da capital: Copacabana, Andaraí, Jacarepaguá, Taquara, Bonsucesso, Campo Grande, Santa Cruz, Cascadura, Quintino e Recreio, além dos municípios da Região Metropolitana como São Gonçalo, Niterói e Maricá.

"Vamos continuar atuando de forma rigorosa para garantir que os produtos comercializados no estado estejam em conformidade com as normas sanitárias e legais", destaca o secretário da Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca.

Ainda conforme o levantamento dos órgãos, março teve o descarte de 905,9 kg em dez estabelecimentos, o maior número até então. Já em fevereiro, 758,1 kg foram inutilizados em 13 locais, enquanto em abril, números mostram o descarte de 369,3 kg após inspeções em 25 pontos comerciais.

Segundo o secretário da pasta, as ações pretendem fortalecer a política de defesa do consumidor e o combate às práticas que colocam em risco a saúde da população do estado do Rio. Já que a principal consequência da circulação de alimentos impróprios é o desenvolvimento de intoxicação alimentar.

"A data de validade é um dos principais indicadores de segurança e de qualidade dos alimentos. O estabelecimento que oferta aos consumidores produtos que não estejam dentro do prazo de validade está infringindo o Código de Defesa do Consumidor (CDC)", finaliza Fonseca.