Publicado 30/11/2025 16:47
Rio - O corpo da psicóloga Layse Costa Pinheiro, de 40 anos, foi sepultado na tarde deste domingo (30) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Bastante emocionados e abalados pela perda trágica, familiares, amigos e colegas de trabalho acompanharam o cortejo, iniciado às 15h15.
PublicidadeLayse e a coordenadora pedagógica Allane de Souza Pedrotti Matos, de 41 anos, foram executadas a tiros por João Antônio Miranda Tello Ramos dentro das dependências do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), onde os três trabalhavam. O crime aconteceu na tarde de sexta-feira (28), na unidade do Maracanã, Zona Norte do Rio.
A instituição enviou duas coroas de flores em homenagem a Layse, que fazia parte do corpo técnico desde 2014. Entre os colegas, o clima era de profunda comoção. Muitos estavam visivelmente abalados e não contiveram o choro.
Após uma breve cerimônia kardecista, religião seguida pela família, parentes e amigos prestaram uma salva de palmas em memória da psicóloga. O servidor Alberto Lima, de 40 anos, amigo da vítima há mais de dez anos, lembrou que, há duas semanas, Layse havia comemorado seu aniversário de 40 anos com uma festa. "Ela chamou amigos e familiares, convidou um trio de forró para cantar e dançar. E eu quero lembrar dela assim, feliz, cantando", disse o amigo, que estudou com Layse no ensino fundamental e a reencontrou anos depois no Cefet-RJ, agora como colega de trabalho.
Alberto também descreveu Layse como uma profissional dedicada e doce no trato com os alunos, aos quais oferecia acompanhamento. "Ela sempre foi uma mulher dedicada, doce com os alunos, sempre acompanhando e dando suporte. Era muito envolvida em projetos de extensão e de saúde mental. Também era bastante comprometida com as questões políticas da escola", lembrou.
Já Jonathan Araujo, de 19 anos, aluno do Cefet-RJ, falou sobre a relação de carinho e respeito que tinha com a psicóloga. "Só tenho a agradecer. Sempre que precisei, ela me ajudou. Perguntava como eu estava, se estava estudando. Essa morte veio para chocar toda a nossa comunidade. Ela tratava todo mundo do mesmo jeito: doce e gentil. É uma perda muito difícil", disse o estudante.
A instituição enviou duas coroas de flores em homenagem a Layse, que fazia parte do corpo técnico desde 2014. Entre os colegas, o clima era de profunda comoção. Muitos estavam visivelmente abalados e não contiveram o choro.
Após uma breve cerimônia kardecista, religião seguida pela família, parentes e amigos prestaram uma salva de palmas em memória da psicóloga. O servidor Alberto Lima, de 40 anos, amigo da vítima há mais de dez anos, lembrou que, há duas semanas, Layse havia comemorado seu aniversário de 40 anos com uma festa. "Ela chamou amigos e familiares, convidou um trio de forró para cantar e dançar. E eu quero lembrar dela assim, feliz, cantando", disse o amigo, que estudou com Layse no ensino fundamental e a reencontrou anos depois no Cefet-RJ, agora como colega de trabalho.
Alberto também descreveu Layse como uma profissional dedicada e doce no trato com os alunos, aos quais oferecia acompanhamento. "Ela sempre foi uma mulher dedicada, doce com os alunos, sempre acompanhando e dando suporte. Era muito envolvida em projetos de extensão e de saúde mental. Também era bastante comprometida com as questões políticas da escola", lembrou.
Já Jonathan Araujo, de 19 anos, aluno do Cefet-RJ, falou sobre a relação de carinho e respeito que tinha com a psicóloga. "Só tenho a agradecer. Sempre que precisei, ela me ajudou. Perguntava como eu estava, se estava estudando. Essa morte veio para chocar toda a nossa comunidade. Ela tratava todo mundo do mesmo jeito: doce e gentil. É uma perda muito difícil", disse o estudante.
Amigo e ex-colega de trabalho, Henrique Romero conheceu Layse no Cefet, onde atuaram juntos entre 2014 e 2017. Os dois integravam um fórum de psicólogos. "A gente criou um espaço de troca de ideias. A Layse fazia parte desse espaço e contribuía muito. Até hoje ela está como administradora do grupo", contou.
O analista de infraestrutura destacou o legado deixado por ela na instituição. "Tudo o que tem hoje de psicologia na área pedagógica do Cefet é crédito dela. Ela era muito boa psicóloga. Super articulada com o pessoal do sindicato, muito ligada às pautas sociais", afirmou o amigo.
Discreta nas redes sociais, Layse se apresentava como feminista, antirracista e defensora das minorias. Apaixonada por música e dança de salão, era admiradora de artistas como Marisa Monte e Maria Rita. Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), atuava no Cefet oferecendo apoio emocional e acompanhamento aos estudantes.
O corpo de Allane também foi sepultado neste domingo (30), no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste. A Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) investiga o crime.
Discreta nas redes sociais, Layse se apresentava como feminista, antirracista e defensora das minorias. Apaixonada por música e dança de salão, era admiradora de artistas como Marisa Monte e Maria Rita. Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), atuava no Cefet oferecendo apoio emocional e acompanhamento aos estudantes.
O corpo de Allane também foi sepultado neste domingo (30), no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste. A Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) investiga o crime.
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