Publicado 10/02/2021 11:25 | Atualizado 10/02/2021 11:25
Rio - Engenheiro Paulo de Frontin, no Rio, será a primeira cidade do Brasil a ter uma smart escola pública. O prefeito eleito em novembro do ano passado, Maneko Artemenko (PSDB-RJ), acredita que a inovação será fundamental para que pessoas de baixa renda consigam manter os estudos durante a pandemia.
“O que observamos durante esses dez meses de pandemia é a classe social de baixa renda sofrer bastante. O que eu busco apostando no projeto smart escola 100% digital é igualdade e inovação. Vi muitos alunos ficarem sem estudar por falta da internet e por falta de um plano de educação tecnológica adequado para os alunos da rede pública e principalmente no ensino regular”, declara o prefeito.
Artemenko afirma que conheceu o projeto através de um portal de notícias pela internet. “Após ler uma matéria sobre o ensino ‘smart’, adotado por uma escola tradicional do município de Três Rios-RJ, entrei em contato com o idealizador do projeto e não tive dúvidas, que desta forma eu conseguiria uma educação igualitária e farta em modernidade, que desperta o interesse dos jovens”.
O idealizador do projeto pioneiro no país é o consultor de tecnologia e marketing Jardel Santanna, pós graduado em gerenciamento de projetos e especialista em tecnologia da informação e comunicação. “São no mínimo 15 anos da fase mais importante do desenvolvimento de um aluno sob o jugo de tecnologias centenárias como o lápis, por exemplo, criado antes de 1990. As tecnologias que ensinam os nativos digitais, ensinaram meus bisavós. As crianças de hoje aprendem a manusear um smartphone antes de ser alfabetizada, conclui, Jardel.”
Segundo a secretária de educação do município, Laura Cristina Machado, quando foi apresentada ao projeto ficou encantada. “É isso que precisamos, disseminar a tecnologia na educação básica que não evoluiu. Ela está presente o tempo todo em nossas vidas, não tem como negar. Na pandemia tivemos mais provas de como precisamos nos modernizar. Lápis, papel, mochila pesada ficaram para trás. Não podemos ter medo de olhar para frente. Através dos aplicativos vamos trabalhar não só os conteúdos da grade curricular, mas também o interesse, a autonomia e a cognição dos alunos”, afirmou a secretária.
Com a tecnologia, as listas de presença, por exemplo, serão realizadas por meio de QR Code. Os pais receberão uma mensagem em tempo real avisando se o filho está ou não presente na aula e todas as provas serão realizadas por dispositivos móveis, tudo isso, através de uma plataforma desenvolvida exclusivamente para essa finalidade.
Dessa maneira, toda o material de aprendizagem do aluno será disponibilizado por dispositivos móveis em quatro aplicativos com acesso a conteúdos dos mais diversos formatos, como por exemplo, a gamificação, essa será uma área de acesso do aluno, onde o mesmo aprenderá seu conteúdo jogando virtualmente, um game criado por seu próprio professor. Assim como este, ainda haverá outros apps com navegação de conteúdo, semelhante a usabilidade do NetFlix e um sendo conteúdo semelhante ao Spotify.
“A inovação tem que chegar, a modernidade, o município precisa se adequar a essas novas modalidades de ensino que vão com certeza levar um conteúdo muito melhor, de muita qualidade para os alunos, desejo que todos os municípios venham se adequar a essa nova modalidade de ensino”, finaliza o prefeito.
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